Milícias digitais são versão contemporânea do autoritarismo, diz Barroso
Barroso disse que há quem use as redes sociais para criticar a imprensa e instituições (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (💥️TSE), ministro 💥️Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira que as milícias digitais são uma versão contemporânea do autoritarismo e que querem destruir instituições.
“E com muita frequência, muitas vezes mesmo nas democracias, há um esforço de desacreditar o processo eleitoral quando não favoreça essa crença, é o que hoje se observa segundo alguns atores nos 💥️Estados Unidos com a recusa de aceitação do resultado que já parece definido”, disse ele, numa referência ao presidente dos 💥️EUA, 💥️Donald Trump, que ainda contesta a vitória do democrata 💥️Joe Biden.
Sem citar o presidente 💥️Jair Bolsonaro e simpatizantes do governo, Barroso disse que há quem use as redes sociais para criticar a imprensa e instituições.
“O conservadorismo radical, que não se confunde com o conservadorismo que é uma opção política perfeitamente legítima, eu me refiro ao conservadorismo radical que se manifesta pela intolerância, pela agressividade, procurando negar e retirar direitos de quem pensa diferente, além de contrariarem os consensos científicos em matérias diversas desde o aquecimento global até a vacinação”, afirmou.
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