Rompimento “sutil” no teto de gastos está no preço, mas com retomada de agenda reformista, diz economista
Analistas discutem se o teto poderá ser alterado para incorporar novas despesas ou se simplesmente será descumprido no ano que vem (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Um rompimento “sutil” do 💥️teto de gastos em 2023 num contexto de retomada da agenda de reformas não provocaria uma deterioração acentuada dos 💥️mercados financeiros no 💥️Brasil, uma vez que esse cenário já parece estar “na conta” dos players, disse Helena Veronese, economista-chefe na Azimut Brasil Wealth Management.
“Se for um ‘driblezinho’, o mercado não reagiria tão mal. Mas um rompimento mais explícito do teto sem a contrapartida das reformas levaria o mercado a reagir mal”, afirmou.
Analistas econômicos têm discutido se o teto, que limite o crescimento das despesas à variação da inflação, poderá ser alterado para incorporar novas despesas ou se simplesmente será descumprido no ano que vem.
Diante do risco persistente sobre o fiscal, Veronese mantém expectativa de alta de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, após retração (também mantida) de 5% neste ano.
Diante do risco persistente sobre o fiscal, Veronese mantém expectativa de alta de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
“Além da dúvida fiscal, temos o risco de segunda onda do coronavírus. […] De qualquer forma isso vai impactar a atividade, mesmo que seja no fim deste ano e no começo do próximo.”
Segundo ela, mesmo com o último 💥️IBC-Br melhor que o esperado, a redução do auxílio emergencial já começou a impactar o comércio neste quarto trimestre. “Com isso, temos um carrego um pouco mais fraco para o PIB 2023, com a preocupação fiscal.”
O Índice de Atividade Econômica do 💥️Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (💥️PIB), encerrou o período de julho a setembro com salto de 9,47% sobre os três meses anteriores, um recorde para a série histórica, iniciada em janeiro de 2003.
O IBGE divulga os números oficiais do PIB do terceiro trimestre no próximo dia 3 de dezembro.
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