Gol, Azul e Latam: como ficam as aéreas após o coronavírus?

Avião Setor Aéreo

Se por um lado uma segunda onda da Covid coloca em risco a recuperação do setor por outro as vacinas podem dar grande impulso às ações (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O 💥️BTG Pactual revisou suas expectativas para as empresas do setor aéreo após o pior do 💥️coronavírus ter passado.

Segundo o banco, se por um lado uma segunda onda da Covid coloca em risco a recuperação do setor por outro as vacinas podem dar grande impulso às ações.

Em novembro, 💥️as empresas figuraram entre as maiores altas da Bolsa, repercutindo as notícias ligadas às vacinas, com 💥️Azul(💥️AZUL4), 💥️Gol (💥️GOLL4) e 💥️CVC Brasil (💥️CVCB3) acumulando valorizações de 69%, 50% e 48,5%, respectivamente no mês após fortes perdas provocadas pelos impactos da pandemia.

Veja como a Azul, Gol e 💥️Latam passaram pela turbulência dos últimos meses:

Céu menos carregado

A corretora elevou o preço-alvo da Gol de R$ 27 para R$ 31, o que implica potencial de valorização de 31%, e recomendou a compra dos papéis.

Segundo os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, a baixa exposição ao mercado internacional e a maior liquidez durante a crise tornam a aérea bem posicionada em relação aos seus concorrentes.

Além disso, eles lembram que a empresa possui grande capacidade para racionalizar a oferta com a redução de aeronaves.

“Em nossa opinião, as atualizações em relação à emissão do empréstimo do BNDES ou outras alternativas de financiamento devem continuar a ser importantes catalizadores no curto prazo”, argumentaram.

Boa gestão

No caso da Azul, a dupla destaca a boa gestão de responsabilidade da companhia. A corretora aumentou o preço-alvo dos papéis de R$ 26 para R$ 47 e alterou a recomendação de neutra para compra.

“A empresa entregou um desempenho operacional maior do que o esperado e fez um bom trabalho em termos de gestão”, afirmou.

A dupla também destaca o esforço da Azul para melhorar a liquidez, como a emissão de R$ 1,7 bilhão em debêntures e acordos com vários parceiros financeiros para estender o prazo de pagamento de parte de sua dívida.

Latam carrega mais riscos

O BTG retomou a cobertura da Latam alertando para alguns riscos da companhia. A corretora classificou as ações em neutro, com preço-alvo de US$ 1,7, o que implica valorização de 16%.

Segundo os analistas, a Latam tem uma alavancagem acima da média do setor e uma maior exposição ao mercado internacional.

Por outro lado, eles também ressaltam a posição de liderança da aérea no continente em número de passageiros transportados e a assinatura recente de US$ 2,4 bilhões em financiamento, que forneceu algum alívio em dinheiro.

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