Recuo dos preços na Zona do Euro reforça perspectiva de estímulo do BCE
A taxa anualizada dos preços nos 19 países que compartilham o euro manteve-se em -0,3%, abaixo das expectativas de -0,2% (Imagem: Pixabay)
Os preços na💥️ zona do euro permaneceram em queda pelo quarto mês consecutivo em novembro, reforçando as preocupações do 💥️Banco Central Europeu de que o recuo possa ser mais persistente do que se temia, à medida que as forças deflacionárias se intensificam em meio a uma recessão profunda.
A taxa anualizada dos preços nos 19 países que compartilham o euro manteve-se em -0,3%, abaixo das expectativas de -0,2%, com os preços de energia caindo e o declínio dos bens industriais não energéticos acelerando depois que a Europa implementou medidas de lockdown para combater a pandemia de 💥️coronavírus.
Talvez mais preocupante para as autoridades de política monetária, uma medida mais restrita, que exclui os custos de alimentos e energia, permaneceu em 0,4%, bem abaixo da meta do BCE de quase 2%, um objetivo que não tem sido alcançado há mais de sete anos.
Com a zona do 💥️euro voltando à recessão no quarto trimestre, o BCE já sinalizou mais estímulos em sua reunião de dezembro, defendendo a necessidade de mais compras de títulos de emergência e liquidez barata para os bancos, deixando as autoridades apenas com a função de debater os detalhes do pacote.
Os formuladores de políticas monetárias também argumentaram que a tarefa é manter as condições de financiamento em seus níveis atuais, ao invés de reduzi-las ainda mais, um ponto também levantado pela membro 💥️do conselho do BCE, Isabel Schnabel, em uma entrevista à 💥️Bloomberg.
Embora os mercados esperem uma extensão de seis meses nas compras de títulos de emergência, Schnabel disse que uma prorrogação mais longa também está sendo considerada e não é função do BCE atender às expectativas do mercado.
A inflação deve ser a principal discussão na reunião de dezembro, já que as autoridades estão cada vez mais preocupadas com a possibilidade de uma recessão profunda e prolongada tornar as forças deflacionárias mais permanentes.
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