Oi contrata consultoria Egon Zehnder para avaliar conselho de administração
A contratação da Egon Zehnder está em linha com o plano estratégico de transformação da Oi como maior provedora de infraestrutura do setor no Brasil (Imagem: Facebook/Oi)
A 💥️Oi (💥️OIBR3;💥️OIBR4) informou nesta segunda-feira (7) que contratou a consultoria Egon Zehnder para iniciar o processo de avaliação do conselho de administração.
A contratação tem o intuito de subsidiar o colegiado na elaboração de uma proposta aos acionistas para a eleição do conselho na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2023.
“Com esse passo, a companhia inicia a criação do marco dentro do qual será elaborada a proposta aos acionistas de composição do futuro conselho, de forma estruturada, transparente, criteriosa e alinhada com as melhores práticas de 💥️governança corporativa, em benefício da empresa e de todos os seus stakeholders”, comentou a operadora de telecomunicações, em comunicado enviado ao mercado.
A contratação da Egon Zehnder está em linha com o plano estratégico de transformação da Oi como maior provedora de infraestrutura do setor no Brasil.
Sucessão de notícias positivas
A Oi vive uma boa fase, não só pelo seu processo de reestruturação, mas também pela sucessão de notícias positivas envolvendo a 💥️nova lei das falências aprovada pelo 💥️Senado e o 💥️desconto de 50% na dívida de R$ 14 bilhões devida ao governo.
A nova lei das falências visa reequilibrar o poder entre credores e devedores em processos de 💥️recuperação judicial. O projeto abre espaço para uma proposta de plano de recuperação pelos credores. Caso seja aprovada sem vetos pelo presidente 💥️Jair Bolsonaro, a lei aumentará o desconto de dívidas tributárias de 50% para até 70% e permitirá a isenção do pagamento do 💥️imposto de renda sobre ganhos de capital por meio da venda de ativos.
O 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11) defendeu que isso é altamente positivo para a Oi, que está no caminho para se desfazer de sua divisão móvel e da participação em ativos de infraestrutura.
Pelas estimativas do banco, a venda da divisão móvel deve gerar rendimentos tributáveis em torno de R$ 8 bilhões – mesmo valor para o desinvestimento dos ativos de infraestrutura, a depender da participação que for vendida. Por parte da Oi, a redução da dívida com bancos e agências de crédito, de R$ 18,5 bilhões para R$ 8,3 bilhões, produzirá ganhos tributáveis de R$ 10 bilhões. Somando tudo isso, haveria ganhos tributáveis de R$ 26 bilhões, 💥️levando a uma taxação de R$ 9 bilhões.
Vale lembrar que a companhia vendeu no fim de novembro as torres de telefonia móvel e data centers, 💥️tendo arrecadado em torno de R$ 1,4 bilhão no leilão.
Quanto à redução da dívida junto à Agência Nacional de Telecomunicações (💥️Anatel), a Advocacia-Geral da União (💥️AGU) disse que “os créditos da Anatel são considerados irrecuperáveis, em razão do processo de recuperação judicial do grupo Oi”.
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