Operação mira grupo acusado de sonegação e transporte ilegal de etanol no eixo Rio-SP
O combustível era transportado sem nota fiscal ou com notas frias e adulteradas (Imagem Reuters/Sergio Moraes)
Autoridades lançaram nesta terça-feira operação contra um grupo acusado de formação de quadrilha para transporte ilegal de 💥️etanol na rota entre 💥️Rio de Janeiro e São Paulo, em esquema que teria envolvido sonegação de mais de 1 bilhão de reais e movimentado mais de 3 milhões de litros do 💥️biocombustível.
A operação, realizada pela 💥️Polícia Rodoviária Federal (💥️PRF), Ministério Público e Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ), veio após investigações iniciadas em 2023, na sequência de apreensões.
Oito usinas em 💥️São Paulo acusadas de fazer parte do esquema foram alvos da operação, de acordo com as autoridades, que não citaram nomes de empresas.
O 💥️combustível era transportado sem nota fiscal ou com notas frias e adulteradas, e o grupo usava rotas alternativas para tentar escapar de barreiras de fiscalização, segundo as autoridades, que estimaram sonegação de mais de 1 bilhão de reais em 💥️Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (💥️ICMS).
“Durante as investigações, que iniciaram em 2023, foram apreendidas mais de 70 carretas transportando etanol com irregularidades fiscais no Rio de Janeiro. Os veículos eram encaminhados pela PRF à Sefaz-RJ e ficavam apreendidos até o pagamento do imposto, além da multa. O MP-RJ era notificado após os flagrantes realizados. Quando o imposto não era pago, a Secretaria de Fazenda declarava o perdimento do combustível e doava para as polícias estaduais”, detalhou a PRF.
De acordo com a polícia, a investigação apontou que os criminosos não pagavam o ICMS, o que permitia que o litro do etanol chegasse a ser comprado com desconto de quase 1 real quando vendido sem documentação fiscal válida, gerando concorrência desleal e “enorme prejuízo aos cofres públicos”.
Vários mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã dessa terça-feira, o que levou à apreensão de documentos, computadores e dinheiro em espécie, de acordo com os envolvidos na operação.
“Isso será importante para responsabilizar os membros dessa quadrilha, que não pagava 💥️impostos, causando prejuízo financeiro e colocando em risco a qualidade do combustível”, disse o porta voz da PRF, José Hélio Macedo.
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