Câmara decide dar preferência para compra de vacina nacional

Câmara dos deputados

Já o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu a preferência pela vacina nacional (Imagem: TV Câmara/Reprodução)

Seguindo o texto do relator da Medida Provisória 1003/20, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), o Plenário da 💥️Câmara decidiu há pouco dar preferência para a aquisição de vacinas nacionais contra a 💥️Covid-19.

O líder do Novo, deputado Paulo Ganime (RJ), havia defendido destaque que retirava a preferência pela compra de 💥️vacina nacional.

Segundo Paulo Ganime, a mudança seria importante para acelerar a vacinação da população. “A preferência por solução nacional pode provocar insegurança jurídica para que gestores públicos tenham que verificar localmente antes de qualquer compra. Não importa origem da vacina, mas qualidade, preço e velocidade”, argumentou. “Não estamos falando de futuro de longo prazo, e isso pode atrasar o programa de vacinação.”

O deputado Giovani Cherini (PL-RS), vice-líder do 💥️governo, também se manifestou a favor do destaque que retirava a preferência.

“Neste momento de urgência de vacinar a população, não se pode falar em preferência. O melhor ao povo brasileiro é ter vacina o mais rápido possível”, afirmou o deputado Aluisio Mendes (PSC- MA).

Incentivo

Já o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu a preferência pela vacina nacional. “O Brasil precisa gerar emprego, tecnologia e pesquisas clínicas. Por isso, vacinas produzidas no Brasil devem ter prioridade na compra do Ministério da Saúde”, apoiou.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apontou para a necessidade de transferência de tecnologia para produzir vacinas no Brasil e garantir auto-suficiência. “Não temos como competir com países de primeiro mundo que já esgotaram os lotes da vacina. Vai faltar vacina para quem não produzir. O texto dá preferência às empresas brasileiras, não necessariamente à tecnologia nacional. Preferência não é exclusividade, nem xenofobia. Defendo que compremos todas as vacinas disponíveis.”

A deputada Erika Kokay (PT-DF) explicou que preferência pela vacina nacional se dará apenas quando houver igualdade de condições com vacinas estrangeiras, o que significaria preços equivalentes.

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