União Europeia conta com freezers e líderes religiosos para vacinação

Pfizer

A vacina desenvolvida pela BioNTech e Pfizer recebeu aprovação da reguladora europeia de medicamentos na segunda-feira, abrindo caminho para as primeiras vacinações em poucos dias (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa)

O caminho para proteger os 450 milhões de habitantes da 💥️União Europeia contra o 💥️coronavírus começará em uma cidade na 💥️Bélgica mais conhecida por fabricar cerveja.

Caminhões refrigerados com centenas de milhares de doses de vacinas devem sair da fábrica da 💥️Pfizer em Puurs & 24 quilômetros ao sul de Antuérpia & nos próximos dias, marcando o início de uma campanha sem precedentes para entregar a vacina a 27 países ao mesmo tempo.

De Malta à Finlândia, a UE está prestes a embarcar em uma campanha de imunização com o objetivo de conter o patógeno que devastou o continente neste ano.

Com atraso em relação ao 💥️Reino Unido e 💥️Estados Unidos, o bloco tem sentido a pressão, especialmente porque a primeira vacina teve origem na Alemanha.

A vacina desenvolvida pela BioNTech e Pfizer recebeu 💥️aprovação da reguladora europeia de medicamentos na segunda-feira, abrindo caminho para as primeiras vacinações em poucos dias.

“É um empreendimento altamente complexo: muitas doses de vacinas a serem distribuídas em uma área tão grande”, disse Klaus Stohr, que trabalhou na Organização Mundial da Saúde e ajudou a mobilizar governos e fabricantes de medicamentos para se prepararem para pandemias. “Vai levar tempo.”

A chegada das vacinas marca um ponto de inflexão na batalha para controlar o contágio e reativar economias abaladas.

Destacando a urgência, as autoridades de saúde do Reino Unido alertaram sobre uma variante do coronavírus que se espalha rapidamente por Londres e sudeste da Inglaterra. Autoridades da Agência Europeia de Medicamentos disseram que não há evidências de que a vacina não funcionará contra a a mutação.

Em 2 de dezembro, o Reino Unido se 💥️tornou o primeiro país a liberar a vacina, seguido por reguladores dos EUA mais de 💥️uma semana depois.

Agora, o foco muda para a Europa. A UE encomendou 200 milhões de doses da injeção da Pfizer e da BioNTech em nome dos estados membros, com a opção de obter mais 100 milhões, e o objetivo é fornecer acesso a todos os países ao mesmo tempo com base no tamanho da população. Os suprimentos serão limitados nos primeiros dias, embora outra vacina possa em breve ajudar a aumentar a disponibilidade.

Ceticismo e suspeita

A Agência Europeia de Medicamentos deve tomar uma decisão sobre a vacina da Moderna, que utiliza tecnologia semelhante à da Pfizer, em 6 de janeiro. Os EUA liberaram o imunizante da Moderna no final da semana passada.

Nem todos no continente estão ansiosos para tomar a vacina. A hesitação é alta em países como França e Polônia. Vários membros do parlamento francês se ofereceram para serem vacinados antes com o objetivo de mostrar a confiança no produto.

A Áustria estuda uma estratégia mais ousada: oferecer aos imunizados um voucher ou pagamento em dinheiro de cerca de 50 euros (US$ 61), além da liberdade para se locomover.

Na Romênia, alguns padres da Igreja Ortodoxa começaram a encorajar as pessoas a se imunizarem em meio a pesquisas segundo as quais cerca de 40% dos cidadãos se opõem à vacinação.

Superfreezers

A vacina Pfizer-BioNTech deve ser transportada em temperaturas mais frias do que as do inverno na Antártida. Após a entrega, deve ser armazenada em freezers especiais. Pode durar cinco dias na geladeira ou até 15 dias em pacotes térmicos especiais com gelo seco.

Os fabricantes entregarão as doses em um local central em cada um dos 27 estados membros e, em seguida, cada país supervisionará seu próprio armazenamento, distribuição e imunização. A maioria dos países da UE planeja iniciar a vacinação no mesmo dia em uma demonstração de unidade.

A distribuição acontecerá gradualmente. A UE pode ter vacina suficiente para dois terços da população em meados de setembro, três meses 💥️depois dos EUA, de acordo com a empresa de pesquisa Airfinity, de Londres.

Alguns surtos de Covid-19 podem persistir até o outono de 2023 e depois desse período, de acordo com Stohr, o ex-funcionário da OMS. “Não devemos acreditar que haja perspectiva de voltar ao normal antes de 2022”, afirmou.

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