União Europeia busca aumentar produção de vacinas e acelerar fim da pandemia
Em toda a Europa, mais de 400 mil pessoas morreram por coronavírus, que infectou 16,2 milhões na região e continua a se propagar (Imagem: Pixabay)
A 💥️Alemanha tenta acelerar a produção de 💥️vacinas contra a 💥️Covid-19 em meio à corrida da 💥️Europa para recuperar o atraso em relação ao 💥️Reino Unido e aos EUA e acabar com a pandemia.
As campanhas de vacinação começam gradualmente em toda a região, mas autoridades estão preocupadas com o ritmo lento de distribuição, o que poderia levar a restrições mais longas e causar mais danos econômicos nos próximos meses.
Em toda a Europa, mais de 400 mil pessoas morreram por coronavírus, que infectou 16,2 milhões na região e continua a se propagar.
“Estamos trabalhando intensamente para ter produção adicional na Alemanha em breve”, disse Jens Spahn, ministro da Saúde do país, em entrevista na segunda-feira ao canal de TV ZDF, acrescentando que mais capacidade pode estar disponível em uma instalação em Marburg, já em fevereiro. “Isso aumentaria consideravelmente a quantidade.”
Menos de uma semana depois de a União Europeia aprovar a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, o senso de urgência aumentou em meio a preocupações sobre uma cepa de transmissão mais rápida com origem no Reino Unido e que já foi encontrada na Espanha e em outros lugares da Europa.
Como outros países europeus, a Itália iniciou a campanha de vacinação no domingo, com prioridade para profissionais de saúde. O país busca agora acelerar o processo de vacinação em massa, o que levará meses, disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza, em entrevista ao jornal La Stampa.
A 💥️Itália planeja contar com um centro de produção em Pomezia, nos arredores de Roma, onde uma parte do elemento viral da vacina da AstraZeneca é produzida. Um aeroporto militar próximo à capital distribuirá a vacina em todo o país.
Embora as vacinas ofereçam uma saída para a pandemia, gargalos prejudicaram a distribuição. Na Espanha, a entrega de vacinas sofreu atraso por um problema de logística na Bélgica e será adiada até terça-feira.
Para acelerar a distribuição, surgiu um debate sobre quebrar a licença da BioNTech ou compartilhá-la com outros fabricantes. Spahn, o ministro da Saúde alemão, rejeitou a proposta em favor de aumentar a capacidade existente, dizendo que mais fornecedores não acelerariam o processo porque a produção é complicada e requer preparação.
Depois de aprovar a primeira vacina semanas após os EUA e o Reino Unido, a UE promoveu o “Dia da Entrega” no domingo, quando doses da vacina foram distribuídas.
Mas a pompa não resolve o problema de oferta do bloco. A UE pode ter vacinas suficientes para dois terços da população apenas em meados de setembro, três meses depois dos EUA, de acordo com a empresa de pesquisas Airfinity, com sede em Londres.
Depois de aprovar a primeira vacina semanas após os EUA e o Reino Unido, a UE promoveu o “Dia da Entrega” no domingo, quando doses da vacina foram distribuídas (Imagem: REUTERS/Francis Mascarenhas)
Como resultado, autoridades imploram aos residentes, já cansados da pandemia, que adotem medidas de distanciamento e higiene, pois a maioria terá que esperar meses pela vacina.
“É importante ver que nem todos terão sua chance nestes primeiros dias”, disse Spahn, acrescentando no 💥️Twitter que pode haver ampla disponibilidade em meados do ano se outras vacinas forem aprovadas.
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