Mais de 60% dos pequenos empresários pretendem investir em 2023

Microempreeendedor

A pandemia trouxe o censo da necessidade da precaução para a rotina dos empresários (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 💥️Empresas (💥️Sebrae) mostra que 63% dos donos de micro e pequenas empresas pretendem investir no próprio negócio em 2023.

As entrevistas foram realizadas entre os dias 20 e 24 de novembro, com 6.138 donos de pequenos negócios de todos os estados e do 💥️Distrito Federal.   

Segundo o levantamento, os empresários têm intenção de aplicar recursos, principalmente, em divulgação, modernização de produtos e processos, ampliação da oferta de produtos, serviços, atendimento e capacidade produtiva.

Apesar de a maioria dos micro e pequenos empresários pretenderem aplicar recursos no negócio em 2023, 27% deles afirmaram não ter condições de fazer investimentos em 2023, e 10% disseram que tem intenção de guardar dinheiro para uma emergência.

“A pandemia trouxe o censo da necessidade da precaução para a rotina dos empresários, uma postura que passa a fazer parte do dia a dia dessas empresas. Acreditamos que esta foi uma lição que veio para ficar”, destacou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Queda de faturamento

A pesquisa do Sebrae mostrou ainda que, em novembro, houve uma quebra no ritmo de recuperação do faturamento das micro e pequenas empresas.

Pela primeira vez, depois de seis meses de  diminuição da queda de faturamento, a baixa no faturamento médio registrou nova aceleração (passou de uma queda de 36% em setembro, em relação ao mesmo mês de 2023, para uma baixa de 39% em novembro).

Segundo o levantamento, houve ainda um crescimento da proporção de empresários que disseram estar com muitas dificuldades para manter o negócio em operação (de 43%, em setembro, para 47%, em novembro).

Inovações e pandemia

A pesquisa do Sebrae confirmou também o comportamento dos empresários em implementar inovações em seus negócios como forma de superar os problemas gerados pela pandemia de covid-19. Segundo o levantamento, entre setembro e novembro, cresceu de 39% para 43% a proporção de empresas que passaram a oferecer novos produtos ou serviços em razão da pandemia.

O estudo apontou também o aumento, nesse período, de 67% para 70%, de empresas que vendem utilizando a internet. De acordo com os entrevistados, o WhatsApp é a plataforma mais utilizada (84%), seguida pelo Instagram (54%) e Facebook (51%). O uso de sites de ✅e-commerce próprios cresceu de 18% para 23%, entre junho e novembro.

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