Após renovar recorde, Ibovespa segue Wall Street e fecha 1º pregão do ano em queda

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O volume financeiro da sessão somou 27,9 bilhões de reais (Imagem: B3/Linkedin)

O 💥️Ibovespa (IBOV) fechou com uma queda discreta o primeiro pregão do ano, novamente sem conseguir se sustentar acima dos 120 mil pontos, patamar que superou mais cedo ao bater recorde intradia, com as perdas em 💥️Nova York ditando um ajuste.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa terminou esta segunda-feira com baixa de 0,14%, a 118.854,71 pontos. O volume financeiro somou 30,3 bilhões de reais.

Antes dos primeiros quinze minutos de pregão, o Ibovespa bateu 120.353,81 pontos, na esteira do otimismo com a vacinação contra a 💥️Covid-19 no exterior e um ambiente de expressivos estímulos monetários no mundo todo.

💥️A deterioração em Nova York, porém, mudou tudo. O Dow Jones e o S&P 500 chegaram a renovar máximas na abertura, mas receios sobre o desfecho das eleições na Geórgia esta semana abriram espaço para uma correção em Wall St.

O persistente crescimento de casos de coronavírus nos EUA também minou o apetite por risco, em um contexto de receios sobre novas medidas de restrição para frear a disseminação da doença e seus efeitos na recuperação das economias.

💥️Na Europa, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou um novo lockdown nacional na Inglaterra por causa da Covid-19.

O estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, também citou “posição técnica ruim” e os “valuations esticados” para explicar a queda nas bolsas.

“Era tudo o que o mercado precisava para uma correção”, afirmou no Twitter.

Na mínima da sessão, o Ibovespa chegou a 118.061,77 pontos.

As perspectivas para 2023, porém, continuam favoráveis para a bolsa brasileira, com estrategistas do Itaú BBA apostando em um cenário mais favorável para os mercados emergentes.

Entre as motivações para tal prognósticos, Fabio Perina e equipe citam a recuperação econômica global, menores riscos de políticas econômicas nos EUA, onde o banco central tem viés estimulativo.

Destaques

💥️Vale (💥️VALE3) subiu 4,59%, diante do fluxo de notícias ainda positivo para o setor de mineração e siderurgia desde 2023, o que também ajudou 💥️CSN (💥️CSNA3), que avançou 7,28%.

💥️ Gerdau (💥️GGBR4) fechou com elevação de 6,5% e 💥️Usiminas (💥️USIM5) valorizou-se 2,26%.

💥️Petrobras (💥️PETR4) avançou 2%, mesmo com a piora dos preços do petróleo no exterior, com o Brent fechando em queda de 1,37%.

No setor, 💥️Petrorio (💥️PRIO3) saltou 6,57%.

💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) caiu 2,26% e 💥️Bradesco (💥️BBDC4) recuou 2,62%, com o setor de bancos no vermelho.

Pesquisa da Febraban estimou alta de 7% na carteira total de crédito no Brasil em 2023, ante expansão de 13,7% prevista para 2023.

💥️Embraer (💥️EMBR3) cedeu 5,42%, entre os destaques de baixa, assim como 💥️Gol (💥️GOLL4) e 💥️Azul (💥️AZUL4), que perderam 3,93% e 3,99%, respectivamente, na esteira de notícias sobre mais restrições relacionadas ao coronavírus, que afetaram fortemente o setor em 2023.

💥️Iguatemi (💥️IGTA3) perdeu 4,55%, com ações de shopping centers na ponta negativa do índice, após dados fracos de vendas do setor no Natal e medidas restritivas em São Paulo.

💥️ Multiplan (💥️MULT3) caiu 4,16% e 💥️BRmalls (💥️BRML3) recuou 3,74%.

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