Bolsa de Nova York cancela deslistagem de telcos chinesas
A NYSE citou uma “consulta às autoridades regulatórias relevantes” para a mudança de planos em um breve comunicado na noite de segunda-feira, mas não deu mais detalhes (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)
A 💥️Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) voltou atrás no plano de deslistar as três maiores estatais de telecomunicações da 💥️China, medida que ameaçava aumentar as tensões entre as maiores economias do mundo.
A decisão da NYSE trouxe poucas explicações, apenas quatro dias depois que a bolsa anunciou que excluiria as ações para cumprir uma ordem executiva dos 💥️EUA que proíbe investimentos em 💥️empresas de propriedade ou controladas pelo Exército chinês.
A NYSE citou uma “consulta às autoridades regulatórias relevantes” para a mudança de planos em um breve comunicado na noite de segunda-feira, mas não deu mais detalhes.
A reversão, descrita como “bizarra” por um analista da Jefferies Financial Group, atingiu investidores que na segunda-feira haviam vendido ações de empresas de telecomunicações chinesas e correram para apostar quais empresas poderiam ser deslistadas a seguir. As ações da China Mobile, China Telecom e China Unicom Hong Kong subiram na terça-feira.
A falta de clareza sobre por que a NYSE mudou de ideia levou a especulações se a medida foi simplesmente resultado do fato de a bolsa ter interpretado mal a ordem executiva de novembro do presidente dos EUA, 💥️Donald Trump, ou algo com implicações geopolíticas mais amplas.
O clima de confusão em torno da implementação da ordem de Trump não se limitou à NYSE. Provedores de índice como FTSE Russell, MSCI Inc. e S&P Dow Jones Indices disseram no mês passado que excluíram algumas empresas chinesas dos índices acionários para cumprir a ordem, mas suas listas de ações afetadas às vezes diferem significativamente.
Há muito em jogo para empresas chinesas e americanas. As chinesas há muito tempo recorrem ao mercado acionário dos EUA em busca de capital e prestígio internacional, tendo captado pelo menos US$ 144 bilhões em mais de duas décadas.
Já empresas dos EUA estão ansiosas para evitar qualquer aumento de tensões que possa restringir seu acesso à vasta 💥️economia chinesa.
Bancos de 💥️Wall Street, em particular, têm investido muito no país depois de conseguir escopo sem precedentes para operar no mercado chinês no ano passado.
Ligações e e-mails para o departamento de mídia da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China não foram respondidos de imediato na terça-feira.
A Comissão havia respondido ao plano inicial da NYSE chamando-o de infundado e “não uma medida sábia”. Porta-vozes do Departamento do Tesouro dos EUA, da SEC e da💥️ Autoridade Reguladora da Indústria Financeira não responderam de imediato a pedidos de comentário.
Já empresas dos EUA estão ansiosas para evitar qualquer aumento de tensões que possa restringir seu acesso à vasta economia chinesa (Imagem: Pixabay)
Não está claro se a reversão da NYSE terá algum impacto sobre os fornecedores de índices, que ajudam a guiar investimentos no valor de trilhões de dólares.
O FTSE Russell não quis comentar na terça-feira, enquanto MSCI e S&P Dow Jones não puderam ser contatados de imediato. A Bloomberg LP, controladora da Bloomberg News, também compila índices de ações e títulos.
Em comunicados separados, China Mobile, China Telecom e Unicom disseram que continuarão monitorando o assunto. As ações da China Mobile, a maior das três, subiram 5,1% em Hong Kong na terça-feira. Os papéis da empresa listados em Nova York dispararam 10% antes da abertura oficial das bolsas dos EUA.
A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse na terça-feira que o governo de Pequim espera que os EUA respeitem o mercado e o estado de Direito, e atuem de maneira a manter a ordem nos mercados financeiros globais.
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