Desinvestimento na Light pode convencer Cemig a se desfazer de ativos não essenciais
Na avaliação do Safra, o desinvestimento na Light pode ser o empurrão necessário para fazer a Cemig vender sua participação em ativos não essenciais (Imagem: Divulgação/Cemig)
A 💥️Light (💥️LIGT3) está preparando 💥️uma oferta pública primária de 68,6 milhões de ações, além de uma oferta secundária, também de 68,6 milhões de ações, referente ao 💥️desinvestimento total da Cemig (CMIG4) no bloco de controle da companhia.
As ofertas serão restritas a acionistas atuais da Light e investidores institucionais. Considerando a cotação do papel da empresa no fechamento de quarta-feira, de R$ 23,48, as emissões somariam R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão relativos à oferta primária.
De acordo com o 💥️Safra, a aprovação da oferta pelos membros do conselho de administração é positiva, uma vez que a operação tem o objetivo de reduzir a alavancagem. A oferta secundária, em especial, marca a venda da participação da Cemig na companhia, completando a saída da estatal de 💥️Minas Gerais e eliminando qualquer possibilidade de interferência na administração da Light.
Pelo lado da Cemig, o movimento é igualmente positivo e mostra uma boa iniciativa da administração. Na avaliação do Safra, o desinvestimento na Light pode ser o empurrão necessário para fazer a Cemig vender sua participação em ativos não essenciais, como Belo Monte, Santo Antônio, Gasmig e 💥️Taesa (💥️TAEE11).
O Safra manteve a recomendação neutra para a Light, com preço-alvo em 12 meses de R$ 17,20, devido à complexidade das operações da companhia (Imagem: Facebook/Light)
O Safra manteve a recomendação neutra para a Light, com preço-alvo em 12 meses de R$ 17,20, devido à complexidade das operações da companhia e à falta de clareza do seu plano de turnaround. Para o papel da Cemig, os analistas adotaram recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 13,80.
Na opinião da 💥️Guide Investimentos, o desinvestimento na Light 💥️permitirá à Cemig investir em novas oportunidades.
“A venda da fatia de 22,5% detida pela Cemig na Light deve gerar recursos relevantes para a empresa fortalecer sua posição de liquidez e ainda investir em novas oportunidades”, disse o analista Luis Sales.
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