CoronaVac será importante para trazer tranquilidade apesar da taxa de eficácia, diz Pazuello
É possível que a vacinação brasileira ultrapasse a do mundo inteiro (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
O ministro da Saúde, 💥️Eduardo Pazuello, defendeu nesta quinta-feira o uso da 💥️CoronaVac na imunização da população contra 💥️Covid-19, mesmo diante do fato de os estudos clínicos da 💥️vacina da chinesa 💥️Sinovac terem apontado uma eficácia geral abaixo das expectativas.
Em transmissão nas redes sociais ao lado do presidente 💥️Jair Bolsonaro, que já chegou a colocar em xeque essa vacina, Pazuello afirmou que a vacina desenvolvida no país em parceria com o 💥️Instituto Butantan vai ser importante para “trazer a tranquilidade de não agravar a doença”.
O ministro disse ainda que pacientes imunizados pela CoronaVac não vão precisar ir para UTI ou receber suporte ventilatório durante o tratamento. Para ele, é preciso compreender a estratégia de vacinação que tem por objetivo “segurar a pandemia como um todo”.
“Você vai vacinando grupos específicos para manter a pandemia sob controle”, disse o ministro, que considerou a eficácia de 50,4% da CoronaVac baixa em comparação com outras vacinas.
O Instituto Butantan anunciou na terça-feira que a CoronaVac mostrou eficácia geral de 50,38% em estudos clínicos de Fase 3 feitos no Brasil, número bem inferior aos 78% anunciados pelo instituto na semana passada, mas ligeiramente superior ao patamar de 50% apontado pela Anvisa e pela Organização Mundial de Saúde (💥️OMS) como necessário para se considerar uma vacina viável.
O Butantan também confirmou o dado anunciado na semana passada de que a CoronaVac se mostrou 78% eficaz contra casos leves que requerem algum tipo de assistência clínica& e 100% contra quadros moderados que precisam de internação hospitalar e graves que demandam leitos de terapia intensiva.
Pazuello também afirmou na transmissão, minimizando o fato de a vacinação já ter começado em dezenas de outros países do mundo, que a soma das pessoas vacinadas até o momento é o tamanho da cidade de São Paulo. Ele defendeu a estratégia do governo federal de apostar em vacinas que podem ser futuramente fabricadas no país.
O ministro afirmou que, a partir de fevereiro, com a entrega das primeiras doses fabricadas no país por Butantan e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que a vacinação brasileira ultrapasse a do mundo inteiro.
Durante a transmissão, Bolsonaro novamente disse que a vacinação será ofertada à população, mas não é obrigatória, e voltou a colocar em dúvida a eficácia dos imunizantes. O presidente já anunciou que não irá se vacinar.
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