União Química se reúne novamente com Anvisa para tratar de vacina Sputnik V

Anvisa

A União Química já havia solicitado à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A farmacêutica brasileira União Química se reuniu nesta segunda-feira com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (💥️Anvisa) em busca de aprovação para conduzir testes clínicos de Fase 3 da vacina russa contra 💥️Covid-19 💥️Sputnik V, que a empresa pretende fabricar no Brasil para imunização nacional e exportação.

A União Química já havia solicitado à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou, e comercializada pelo Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF, na sigla em inglês).

A Anvisa, no entanto, exige a realização de testes de estágio final no Brasil para registrar a vacina, que já está sendo utilizada na Argentina.

“Não temos dúvidas de que vai ser aprovada. É apenas uma questão de tempo e de atender a todas as exigências da Anvisa”, disse Fernando Marques, presidente-executivo da União Química.

“Até abril, esperamos estar produzindo 8 milhões de doses por mês”, disse ele a jornalistas.

A Rússia está pronta para entregar 10 milhões de doses prontas no primeiro trimestre e pode começar a enviá-las assim que a Anvisa conceder o uso emergencial, disse Marques.

Segundo ele, diplomatas da Argentina, Uruguai, Paraguai e outros países já procuraram a empresa para obter a vacina, que tem eficácia de 91,4%, segundo o Instituto Gamaleya.

Até o momento 12 países aprovaram o uso da Sputnik V, incluindo Paraguai, Bolívia, Venezuela e Argentina.

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