Dólar cai nos primeiros negócios atento a exterior e Guedes

Dólar, Câmbio, Dinheiro

Às 9h08, o dólar à vista caía 0,54%, a 5,4417 reais (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O 💥️dólar caía mais de 1% nesta terça-feira, com o real liderando os ganhos nos mercados globais de câmbio, em dia de forma geral positivo para ativos de risco no mundo, enquanto no 💥️Brasil o mercado reagia a declarações do presidente 💥️Jair Bolsonaro e do 💥️ministro da Economia sobre importância do cumprimento de regras fiscais e da entrada do setor privado no processo de vacinação.

Às 12h36, o dólar spot cedia 1,60%, a 5,3837 reais na venda, depois de tocar 5,3736 reais (-1,79%) na mínima da sessão. Logo após a abertura, a moeda chegou a subir 0,14%, para 5,479 reais.

Em evento promovido pelo💥️ Credit Suisse, Bolsonaro mudou o tom e defendeu a vacinação contra a Covid-19 como forma de fazer a 💥️economia brasileira voltar a funcionar, em comentários alinhados aos feitos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ambos defenderam proposta feita por empresários brasileiros de comprar vacinas para imunizar seus funcionários e também doar parte ao 💥️Sistema Único de Saúde. Bolsonaro disse ainda que o governo manterá o compromisso com o teto de gastos e não irá transformar em permanentes medidas temporárias criadas para combater a pandemia de Covid-19.

Em seis sessões até a sexta-feira passada, o dólar saltou 5,10%, com o real liderando as perdas no mundo enquanto investidores embutiam nos preços potenciais repercussões econômicas e fiscais do agravamento da pandemia e da queda de popularidade do presidente da República.

Nesta terça, o real era amparado ainda pelo clima positivo no exterior, onde moedas emergentes tinham firme valorização. 💥️A ata da última reunião de política monetária do Banco Central, divulgada mais cedo, também era citada como fator de apoio ao câmbio.

Alguns membros do Comitê de Política Monetária (💥️Copom) do 💥️Banco Central defenderam na semana passada que já fosse dado início à elevação da taxa básica de juros, mas o entendimento predominante no colegiado foi de que, diante das incertezas, seria preferível aguardar a divulgação de mais informações sobre o cenário econômico e a pandemia do 💥️coronavírus, mostrou o documento.

“A ata veio ainda mais ‘hawkish’ que o comunicado”, disse o Citi em nota. “Em suma, a comunicação reforça a visão de que a primeira alta de juros não só deve acontecer neste ano, mas também reforça a hipótese de que pode se concretizar já no primeiro semestre de 2023. Acreditamos que o ciclo de alta de juros por vir dará algum suporte ao real”, acrescentou o banco.

Segundo analistas, um dos motivos para a pressão sobre o real nos últimos tempos é o juro em patamar muito baixo, que deixa a moeda mais vulnerável a operações de hedge ou de financiamento para apostas em outras divisas.

💥️(Atualizada às 13h02)

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