Draghi, ex-BCE, pode formar governo italiano na próxima semana, diz ex-premiê

O ex-presidente do Banco Central Europeu é apontando como ideal para reverter a grave recessão da Itália (Imagem: Reuters/Remo Casilli/File Photo)

O ex-primeiro ministro italiano Matteo Renzi, cuja manobra 💥️política derrubou o último governo do país, está confiante de que 💥️Mario Draghi pode formar uma nova administração já na próxima semana.

Renzi, líder do pequeno partido de centro Itália Viva, disse em entrevista à 💥️Bloomberg Television que o ex-presidente do 💥️Banco Central Europeu é “o homem certo no lugar certo” para enfrentar a pandemia de 💥️coronavírus e a grave recessão do país.

“Mario Draghi é a melhor pessoa para ser primeiro-ministro, ele salvou a 💥️Europa, salvará a Itália”, disse Renzi, 💥️que deixou a coalizão liderada pelo então primeiro-ministro Giuseppe Conte em 13 de janeiro. “Draghi terá um voto de confiança provavelmente na próxima semana e será capaz de elaborar um plano de recuperação.”

Draghi deve iniciar uma primeira rodada de negociações com partidos na tarde de quinta-feira, depois do pedido do presidente Sergio Mattarella na quarta-feira 💥️para que o ex-presidente do BCE forme um novo governo.

Busca de maioria

Mario Draghi

Draghi ainda  não tem maioria dos parlamentares italianos (Imagem: Reuters/Ralph Orlowski)

No momento, Draghi não tem maioria parlamentar, e vários grupos políticos dizem que primeiro querem ver seu programa. Draghi destacou a pandemia, a campanha de vacinação do país e a reativação da economia juntamente com o pacote de recuperação da 💥️União Europeia como prioridades.

Além do Itália Viva, Draghi pode contar com o apoio do Partido Democrático, de centro-esquerda, a segunda maior força na antiga aliança de Conte, e grupos centristas pró-europeus.

Embora dividido, o partido de centro-direita Força Itália, do ex-premiê Silvio Berlusconi, também poderia apoiar Draghi. O mandato Draghi “vai na direção que temos avançado por semanas”, disse Berlusconi em comunicado na quinta-feira.

Matteo Salvini, líder da Liga, o maior partido do bloco de centro-direita e antimigração, deixou a porta pelo menos entreaberta para um governo Draghi.

O Movimento 5 Estrelas, o maior partido do parlamento, poderia se inclinar, pelo menos em parte, em direção a Draghi.

O 5 Estrelas tem “o dever” de participar, ouvir e, em seguida, tomar uma posição após conversas com o primeiro-ministro designado, disse o ministro de Relações Exteriores, Luigi Di Maio, prestes a deixar o cargo. “É precisamente nestas circunstâncias que uma força política mostra que está madura.”

Vito Crimi, líder do 5 Estrelas, descartou apoiar Draghi, mas vários parlamentares pressionam o partido para apoiá-lo.

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