CBMM prevê aumentar fatia de vendas de óxido de nióbio para baterias a 25% até 2030

Nióbio CBMM

A ideia é que o óxido de nióbio seja utilizado em larga escala para a fabricação de baterias para mobilidade urbana (Imagem: Youtube/CBMM)

Líder global na produção e fornecimento de produtos de 💥️nióbio, a CBMM iniciou a comercialização de óxido de nióbio para baterias e prevê que o segmento seja responsável por 25% de sua receita no fim da década, afirmou à Reuters o vice-presidente da companhia, controlada pela família Moreira Salles.

A expectativa é atingir a venda de 45 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias em 2030, contra 100 toneladas previstas para este ano, disse Ricardo Lima, em uma entrevista por telefone.

Atualmente, a companhia detém 50% da participação global do mercado de óxido de nióbio para outras aplicações, como para lentes, supercondutores (ressonância magnética), super ligas para 💥️indústria aeroespacial, dentre outros. Mas buscará ampliar ainda mais sua posição, de olho no mercado de baterias.

“Quando avaliamos o mercado internacional, vemos que existe uma tendência clara para a eletrificação”, disse Lima, em uma entrevista por videoconferência.

A ideia é que o óxido de nióbio seja utilizado em larga escala para a fabricação de baterias para mobilidade urbana, incluindo carros elétricos, buscando acelerar a recarga e também expandir a vida útil.

Na primeira comercialização do produto para baterias, realizada no ano passado, a venda foi feita para um importante player global de fabricação de cátodo de bateria, segundo Lima.

Seu cliente, irá fornecer cátodo para a produção de baterias que serão empenhadas em micromobilidade, em produtos como bicicletas, scooters e triciclos, explicou Lima.

A aplicação do nióbio, neste caso, visa ampliar a durabilidade da bateria, tornando esses produtos mais competitivos no mercado.

Atualmente, 90% das vendas da CBMM são de ferroniobio para siderurgia e os demais 10% são de óxido de nióbio para aplicações especiais.

Em 2030, a perspectiva é que 65% das vendas seja de ferroniobio para siderurgia, 25% óxido de nióbio para baterias e 10% de óxido de nióbio para outras aplicações.

Carros Elétricos e Expansão

A empresa também trabalha em outras frentes, como para o fornecimento de óxido de nióbio para a aplicação em baterias de carros elétricos.

A empresa tem uma parceria em curso, desde 2023, com a japonesa Toshiba, que visa a aplicação do nióbio para acelerar o tempo para a recarga de baterias para carros elétricos.

Estudos estão sendo desenvolvidos e a expectativa é de que produção industrial de baterias possa ser iniciada entre 2022 e 2023.

A CBMM atingiu em 2023 capacidade para produzir 150 mil toneladas de ferronióbio equivalente, ante 110 mil toneladas em 2023, conforme o planejado, após investir cerca de 3 bilhões de reais.

O montante considera ferronióbio e também óxido de nióbio.

No entanto, Lima explicou que essa capacidade só deverá ser atingida entre 2024 e 2025. Antes, a previsão era alcançar esse volume em 2023, mas ela precisou ser adiada, devido a um atraso na demanda global em meio à pandemia de Covid-19.

Segundo ele, o volume de vendas da CBMM em 2023 caiu 20% em relação ao ano anterior.

“Este (2021) será um ano de recuperação”, disse Lima, que evitou detalhar resultados do ano passado, uma vez que eles ainda não foram concluídos e divulgados.

Em breve, a companhia definirá seu plano de expansão, que deverá ampliar a capacidade para 230 mil toneladas de ferronióbio equivalente. Como a empresa tem parte relevante do mercado internacional, “não pode correr o risco de desabastecer o mercado”, completou o diretor.

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