Ação do Magazine Luiza já subiu o que tinha para subir

Magazine Luiza MGLU3

Para a Ativa Investimentos, as ações do Magazine Luiza já não tem mais para onde crescer (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A ação do 💥️Magazine Luiza (💥️MLGU3) é uma das queridinhas do mercado. Entre os fatores que explicam essa fama, está o crescimento impressionante de 6000% dos papéis nos últimos três anos. Mas por quanto tempo a empresa será capaz de sustentar essa alta?

Na visão da 💥️Ativa Investimentos, as ações do Magazine Luiza já não tem mais para onde crescer.

“A recente valorização da ação já precifica a continuidade do crescimento de market-share e a captura de ganhos da integração de canais, o que se reflete em seus múltiplos esticados e sustenta nossa visão neutra para a companhia”, afirma Pedro Serra, que assina o relatório.

O preço-alvo para os papéis da varejista é de R$ 26.

Receita para o sucesso

O analista destaca que o crescimento da empresa está fundamentado em quatro aspectos: crescimento exponencial, novas categorias, superapp e entregas mais rápidas.

Nos últimos anos, o Magalu ampliou seu leque de portfólio, com aquisições como Época Cosméticos, Zattini (moda), 💥️Netshoes (artigos esportivos) e Estante Virtual.

Dessa forma, a varejista criou um ecossistema de aplicativos (superapp) que abrange ainda o MagaluPay (conta digital para pessoa física) e o Cartão Luiza, agregando serviços financeiros e novas funcionalidades ao app, que responde por mais de 40% das vendas do💥️ e-commerce e possui maior taxa de conversão de vendas.

“A integração dessas operações com o modelo multicanal da companhia gera ganhos de sinergia e a reabertura das lojas físicas após o auge da pandemia permitiu a expansão do sistema de Retira Loja para o marketplace, o que, juntamente com a evolução da Logbee e do ship from store, tornam as entregas mais rápidas e com menor custo logístico”, afirma.

Essa estratégia permitiu à empresa sair na frente em relações às concorrentes.

Segundo Serra, os ganhos do conceito omnichannel mais do que compensam a menor margem do e-commerce (em relação às lojas físicas) e permitiram à companhia uma posição de destaque, sendo a única varejista a ter um crescimento exponencial no segmento, com lucro e geração de caixa desde do terceiro trimestre de 2017.

Riscos

Apesar da expansão, a empresa possui alguns riscos  no seu modelo de negócios, como a competição de players estrangeiros, que estão investindo em capacidade de operação logística, desaceleração do e-commerce em 2023, após um crescimento muito acelerado em 2023, e impactos do fim ou redução do auxílio emergencial na demanda por itens eletroeletrônicos.

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