Atraso na colheita de soja gera fila de caminhões no norte
A colheita de soja do Mato Grosso respondia por 22% da área plantada em 12 de fevereiro (Imagem: Pixabay)
O atraso da colheita de 💥️soja no 💥️Brasil já tem impacto na rota de exportação para portos do norte do país, causando longas filas de caminhões e ameaçando adiar ainda mais os embarques para a 💥️China.
Caminhões que tentam descarregar a oleaginosa no terminal fluvial em Miritituba, norte do 💥️Pará, formaram uma fila de até 30 quilômetros nos últimos dias, segundo Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró Logística da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja).
O tráfego está interrompido há pelo menos uma semana em um trecho sem asfalto que dá acesso ao terminal, estendendo o congestionamento até a BR-230.
“Com o atraso na colheita, houve um acúmulo de caminhões”, disse Ferreira em entrevista por telefone. “Como a colheita será bastante concentrada neste ano, podemos ver mais problemas como esse nas próximas semanas.”
A colheita de soja do Mato Grosso respondia por 22% da área plantada em 12 de fevereiro, menos que os 58% colhidos no mesmo período do ano passado e abaixo da média de cinco anos de 45%, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A colheita avançou 10 pontos percentuais em uma semana, liberando a soja dos campos para os portos. Os trabalhos de campo estão mais adiantados no norte do estado, cuja produção normalmente é exportada pela rota norte.
“Este ano não recebemos um único caminhão em janeiro”, disse Flávio Acatauassú, presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), grupo que representa empresas que operam no terminal de Miritituba, incluindo Cargill, Louis Dreyfus e Unitapajós, uma joint venture entre Bunge e Amaggi. “O primeiro caminhão chegou em 11 de fevereiro, e todos vieram juntos.”
O acesso ao terminal de Miritituba tem um histórico de complicações devido a um trecho não asfaltado da BR-163, onde caminhões frequentemente atolavam na lama. A pavimentação da via foi concluída no ano passado, levando à expectativa de um transporte mais tranquilo nesta safra de soja. Mas um trecho de 7 quilômetros de uma estrada vicinal dando acesso ao terminal continue sem pavimentação.
As fortes chuvas na região nos últimos dias agravaram ainda mais os problemas causados pelo tráfego intenso, com alguns caminhões ficando atolados no trecho, disse Acatauassú em entrevista.
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