Facebook se reaproxima da Austrália após alinhamento a leis de mídia

Reino Unido, Facebook

O Facebook conquistou uma grande vitória”, disse o analista independente de tecnologia britânico Richard Windsor (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O 💥️Facebook (💥️FB) restaurará páginas de notícias australianas, encerrando um blecaute sem precedentes de uma semana após obter concessões do governo no projeto de lei que exigirá que gigantes da 💥️tecnologia paguem às 💥️empresas de mídia por conteúdo.

Ambos os lados alegaram vitória no confronto, que atraiu a atenção global enquanto países como 💥️Canadá e 💥️Reino Unido consideram medidas similares para controlar as plataformas tecnológicas dominantes e preservar a diversidade da mídia.

Enquanto alguns analistas afirmam que o Facebook tem defendido seu lucrativo modelo de arrecadação com anúncios por cliques em notícias que exibe, outros dizem que o acordo pode ser bom para a indústria de mídia, ou pelo menos para veículos com alcance e influência política.

“O Facebook conquistou uma grande vitória”, disse o analista independente de tecnologia britânico Richard Windsor, acrescentando que as concessões feitas “praticamente garantem que os negócios continuarão como de costume a partir de agora”.

A 💥️Austrália e a rede social ficaram em um impasse após o governo introduzir uma legislação que desafia o domínio do 💥️Google (💥️GOOGL) e do Facebook no mercado de conteúdo de notícias.

O Facebook bloqueou usuários australianos em 17 de fevereiro de compartilhar e visualizar conteúdo de notícias em seu feed, atraindo críticas de editores e do governo.

Mas, após conversas do chefe do Tesouro australiano, Josh Frydenberg, com o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, houve um acordo e as notícias devem retornar ao site nos próximos dias.

“O Facebook negociou a Austrália e as notícias australianas serão restauradas na plataforma do Facebook”, disse Frydenberg a repórteres em Canberra.

Frydenberg disse que a Austrália tem sido uma modelo para o mundo”, já que outras jurisdições se envolvem com empresas de tecnologia em questões relacionadas a notícias e conteúdo.

A Austrália vai oferecer quatro emendas, que incluem uma mudança no mecanismo de arbitragem obrigatório proposto, usado quando os gigantes da tecnologia não conseguem chegar a um acordo com as editoras sobre o pagamento justo pela exibição de conteúdo de notícias.

O Facebook disse estar satisfeito com as revisões, que deverão ser implementadas na legislação atualmente em tramitação no parlamento.

“No futuro, o governo esclareceu que manteremos a capacidade de decidir se as notícias aparecerão no Facebook para que não fiquemos automaticamente sujeitos a uma negociação forçada”, disse o vice-presidente de Parcerias Globais de Notícias do Facebook, Campbell Brown, em um comunicado online.

A empresa continuará a investir em notícias, mas também “resistirá aos esforços dos conglomerados de mídia para avançar em estruturas regulatórias que não levam em conta a verdadeira troca de valor entre editores e plataformas como o Facebook”.

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