Senado adia redação final da nova Lei de Licitações
O líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), pediu o adiamento; ele disse que elabora com o Executivo uma “solução” para a redação final da matéria (Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado)
O Plenário do 💥️Senado adiou nesta terça-feira (23) a votação da redação final do projeto da nova Lei de Licitações (💥️PL 4.253/2020). Este é o último passo antes do envio do projeto para sanção presidencial. Ele deve voltar à pauta na próxima semana.
💥️O projeto foi aprovado no fim do ano passado, na forma de um substitutivo que saiu da 💥️Câmara dos Deputados (o texto original havia partido do Senado em 2013). A nova lei deve substituir a atual Lei das Licitações (💥️Lei 8.666, de 1993), a Lei do Pregão (💥️Lei 10.520, de 2002) e o Regime Diferenciado de Contratações (💥️Lei 12.462, de 2011), modificando as normas referentes aos sistemas de contratação da administração pública.
O adiamento foi um pedido do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), segundo o qual ainda está elaborando, junto com o Executivo, “uma solução” para a redação final. Nesta fase, não há mais mudanças no conteúdo, apenas ajustes de terminologias, clareza e precisão no texto. Segundo Bezerra, o relator do PL, senador Antonio Anastasia (PSD-MG), está de acordo com a nova data.
O projeto cria modalidades de contratação, tipifica crimes relacionados a licitações e disciplina itens do assunto em relação às três esferas de governo: União, estados e municípios. Entre outras mudanças, o texto permite seguro-garantia nas licitações, o que poderá contribuir para a redução de obras inacabadas, e cria um portal nacional de contratações públicas para centralizar os procedimentos licitatórios dos entes federados por meio de um banco de dados unificado.
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