Fiocruz: síndrome respiratória grave tende a aumentar em oito estados
A análise de longo prazo compreende seis semanas encerradas na semana epidemiológica 7 de 2023, que vai de 14 a 20 de fevereiro (Imagem: Divulgação/Fiocruz)
O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tende a aumentar em oito estados brasileiros, segundo análise de longo prazo do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (💥️Fiocruz). No 💥️Ceará, em 💥️Santa Catarina e em 💥️Tocantins, a probabilidade de alta é forte, pois passa dos 95%.
A análise de longo prazo compreende seis semanas encerradas na semana epidemiológica 7 de 2023, que vai de 14 a 20 de fevereiro.
Além dos três estados citados, tendem a um aumento de casos de SRAG a 💥️Bahia, o 💥️Espírito Santo, a 💥️Paraíba, 💥️Pernambuco e o💥️ Rio Grande do Sul. No caso desses estados, a probabilidade de aumento é menor, entre 75% e 95%.
O Ceará e a Paraíba acumulam ao menos seis semanas consecutivas com sinal de crescimento, enquanto o Tocantins já está na quinta semana seguida de alta.
No boletim divulgado hoje (25), o Amazonas apresentou forte tendência de queda nos casos de SRAG, com probabilidade maior que 95%, enquanto Minas Gerais, o Pará, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo têm tendência moderada de queda.
Os demais estados e o Distrito Federal foram considerados com tendência de estabilidade, o que significa que há uma probabilidade menor que 75% tanto para alta quanto para queda de casos.
Os pesquisadores responsáveis pelo boletim alertam que, apesar disso, Alagoas, Goiás, o Maranhão e Rondônia estabilizaram o patamar de casos após longo período de crescimento.
Outra ponderação é que “a tendência registrada para Mato Grosso não é confiável, uma vez que se mantém a grande diferença entre os dados de SRAG do estado reportados no SIVEP-gripe, utilizados pelo InfoGripe, e aqueles notificados no sistema próprio do estado, com grande subnotificação no SIVEP-gripe”.
Capitais
Quando a análise se concentra nas capitais e suas regiões, seis das 27 apresentam tendência de alta nos casos, sendo João Pessoa a única com mais que que 95% de chances. Campo Grande, Fortaleza, Florianópolis, Palmas e Salvador também tendem a um aumento de casos, porém com probabilidade moderada.
A tendência de queda no número de casos de SRAG é mais que 95% provável em Belém, Belo Horizonte, Cuiabá e Manaus. Sobre a capital mato-grossense, os pesquisadores fazem a mesma ponderação que para o estado de Mato Grosso e consideram que a avaliação não é confiável.
Boa Vista, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Vitória apresentam probabilidade moderada de queda nos casos de SRAG, enquanto as demais capitais estão na zona de estabilidade.
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