Semana seca e quente ameaça rendimentos de soja e milho tardios na Argentina
A Argentina é a maior exportadora global de óleo e farelo de soja, além de terceira maior fornecedora de milho (Imagem: REUTERS/Nicolas Misculin/File Photo)
Uma semana seca e com altas temperaturas pode reduzir o potencial de produtividade das áreas de 💥️milho e 💥️soja 2023/21 semeadas tardiamente na 💥️Argentina, disse nesta quinta-feira a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC), que prevê safras de 46 milhões de toneladas para ambas as culturas.
Depois de um fevereiro com fortes chuvas, o clima voltou a ser uma preocupação para os produtores de um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, que já atravessaram condições extremas nos últimos meses do ano passado e na primeira quinzena de janeiro.
No centro do país, “durante os próximos sete dias são esperadas temperaturas acima da média, sem perspectivas de chuvas que melhorem a disponibilidade para o cultivo no curto prazo”, disse a BdeC, que detalhou que 33% da soja tardia passa por etapas críticas de desenvolvimento.
Em relação ao milho, a bolsa destacou que, embora as áreas do cereal plantadas de forma tardia apresentem um bom estado geral, “se não forem registradas chuvas no curto prazo, que permitam sustentar o cenário atual, durante as próximas semanas o potencial de rendimento da safra pode diminuir”.
A Argentina é a maior exportadora global de óleo e farelo de soja, além de terceira maior fornecedora de milho.
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