China irá pagar mais por trigo e arroz para garantir segurança alimentar

A China precisa garantir a segurança de recursos de reprodução animal e vegetal até 2025 (Imagem: Pixabay)

O governo da 💥️China afirmou nesta sexta-feira que elevará os preços mínimos para compras de 💥️trigo e 💥️arroz e expandir as áreas semeadas com 💥️milho neste ano, reiterando planos anteriores de incrementar a produção de grãos após uma disparada dos preços no ano passado.

As medidas, apresentadas pelo premiê Li Keqiang e pela agência estatal de planejamento econômico em relatórios anuais ao parlamento, também ocorrem depois de a pandemia de 💥️Covid-19 gerar temores quanto à segurança alimentar no país, o mais populoso do mundo, no ano passado.

“Garantir que nossa população tenha alimentos o suficiente continua sendo uma prioridade máxima de nosso governo. Nós estamos decididos a garantir a segurança alimentar de nossas 1,4 bilhão de pessoas, e sabemos que podemos conseguir isso”, disse Li em seu relatório de trabalho de 2023.

A China compra trigo e arroz & grãos básicos de alimentação& dos agricultores a um preço mínimo quando a cotação de mercado cai abaixo desse nível, a fim de apoiar a produção de alimentos.

Primeiro-ministro da China Li Keqiang

O planejamento estatal também destacou a necessidade de seguir reconstruindo e estabilizar a produção de suínos (Imagem: Pool via Reuters/Wang Zhao)

O governo reduziu esses preços de suporte em 2018, após os estoques de grãos dispararem. Neste ano, porém, elevou o preço mínimo do trigo pela primeira vez desde 2014, em meio a um foco renovado na segurança alimentar.

A alta nos preços do milho também levou as empresas de ração animal a utilizarem mais trigo, limitando a oferta do grão.

Reconhecendo a competição entre soja e milho por terras, o órgão estatal de planejamento priorizou aumentar a área cultivada com milho e disse que a produção de 💥️soja deve permanecer estável neste ano, alterando as tendências de grandes aumentos de produção vistas em anos anteriores.

O planejamento estatal também destacou a necessidade de seguir reconstruindo e estabilizar a produção de 💥️suínos, além de desenvolver os setores de 💥️bovinos e ovinos.

A China precisa garantir a segurança de recursos de reprodução animal e vegetal até 2025, acrescentou Li, mas nenhuma meta específica foi definida para a comercialização de culturas geneticamente modificadas.

Em conversa com jornalistas no parlamento, o ministro da Agricultura e Assuntos Rurais chinês, Tang Renjian, disse que a pasta está estudando um plano para ajudar o setor de criação animal a reduzir a lacuna frente a países estrangeiros.

“Vamos nos esforçar para vencer essa batalha em cerca de dez anos de trabalho duro”, afirmou.

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