Queiroga pede que pessoas não façam “aglomerações fúteis” e defende distanciamento social

Marcelo Queiroga

O país bateu mais um recorde no número de mortes na quarta-feira, com 2.841 óbitos em 24 horas, alcançando 282.127 em um ano de pandemia (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O futuro ministro da Saúde, 💥️Marcelo Queiroga, defendeu nesta quarta-feira medidas de distanciamento social para redução das mortes por 💥️Covid-19 depois que o 💥️Brasil atingiu um novo recorde de óbitos registrados em um único dia, e pediu que os brasileiros não façam “aglomerações fúteis” para diminuir a circulação do vírus.

“Esse impacto desses óbitos que estão aí nós conseguiremos reduzir com dois pontos principais: primeiro, com políticas de distanciamento social própria, que permita diminuir a circulação do vírus, e, segundo, com melhoria na capacidade assistencial dos nossos serviços hospitalares”, disse Queiroga durante entrevista na cerimônia de entrega da doses da vacina da AstraZeneca preparadas na💥️ Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O cardiologista, que ainda não foi nomeado como ministro, participa desde terça-feira de reuniões e eventos com o atual ministro da pasta, 💥️Eduardo Pazuello.

Queiroga defendeu também que as pessoas não façam “aglomerações inúteis” e usem máscara, criticando festas de final de semana.

“Não adianta só o governo ficar recomendando o uso de máscara se as pessoas não são capazes de aderir a esse tipo de medida, um tipo de medida simples que não demanda grandes custos, o governo recomendar redução de aglomerações fúteis e as pessoas ficarem fazendo festas nos finais de semana, contribuindo para circulação do vírus”, disse.

Apesar de falar em distanciamento e de evitar aglomerações, Queiroga não detalhou que medidas de distanciamento defende.

Os governadores, que vem aplicando medidas de restrição de circulação por contra própria, tem cobrado apoio do governo federal e a determinação de medidas que fogem a alçada dos Estados.

Entre elas estão, por exemplo, uma política de fronteiras mais rígida e a restrição de viagens nacionais, tanto por avião quanto ônibus, e um toque de recolher nacional. Até agora, não há uma posição oficial do ministério.

Até hoje, o atual ministro Pazuello evitou defender qualquer tipo de medida restritiva pela contrariedade do presidente Jair Bolsonaro, que é absolutamente contrário às restrições. Técnicos do ministério já reconheceram internamente que existe necessidade dessas restrições, mas que não poderiam recomendá-las porque o presidente não quer.

O país bateu mais um recorde no número de mortes na quarta-feira, com 2.841 óbitos em 24 horas, alcançando 282.127 em um ano de pandemia.

Queiroga disse mais uma vez que é preciso “união nacional” no combate à pandemia e que a política de atuação do ministério é do governo e não da pasta, mas afirmou que recebeu autonomia do presidente para agir.

“A política pública colocada pelo governo é política do💥️ governo federal. O presidente confere autonomia aos ministros mas cobra resultados. O presidente nos deu autonomia e faremos ajustes no momento adequado”, afirmou.

💥️(Atualizada às 14h34)

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