Vacinas da AstraZeneca e Pfizer podem proteger contra variantes no Brasil, avalia Oxford

Vacinas

Os vírus sofrem mutações constantes e os pesquisadores estão estudando novas versões para ver que impacto terão nos esforços globais para imunizar populações e restaurar economias, a educação escolar e a sociedade (Imagem: Raphael Alves/Amazônia Real)

As 💥️vacinas existentes contra a 💥️Covid-19 podem proteger contra a variante brasileira do coronavírus, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford que examinou o impacto dos anticorpos induzidos naturalmente e pelas vacinas em diferentes variantes do vírus.

Variantes do coronavírus com mutações especificas na proteína de espigão são preocupantes porque cientistas temem que elas reduzam a eficácia das vacinas e a imunidade obtida de uma infecção anterior.

Os cientistas usaram amostras de sangue de pessoas com anticorpos criados tanto por uma infecção de Covid-19 quando pelas vacinas da 💥️Oxford/AstraZeneca e da 💥️Pfizer/BioNTech que estão sendo distribuídas no💥️ Reino Unido.

Os dados mostraram uma redução de quase três vezes no nível de neutralização do vírus por parte de anticorpos criados pelas vacinas para a variante brasileira P1 & número semelhante ao da redução vista com a variante identificada primeiramente em Kent, no Reino Unido.

“Esses dados sugerem que os anticorpos induzidos naturalmente e pelas vacinas ainda podem neutralizar essas variantes, mas em níveis menores”, afirma o estudo.

“Mais importante, a variante ‘brasileira’ P1 pode ser menos resistente a esses anticorpos do que se temia inicialmente.”

A variante identificada primeiramente na África do Sul desencadeou uma redução muito maior da neutralização do vírus –-nove vezes com a vacina Oxford/AstraZeneca e 7,6 vezes com a vacina Pfizer/BioNTech.

No mês passado, a 💥️África do Sul suspendeu o uso da vacina da AstraZeneca depois que dados mostraram que ela oferece uma proteção mínima contra infecções de suaves a moderadas causadas pela variante dominante no país.

Os autores do estudo disseram que desenvolver vacinas contra a variante sul-africana, conhecida como B.1.351, deveria ser “a maior prioridade para os desenvolvedores de vacinas de todo o globo”.

Andrew Pollard, investigador-chefe do teste de vacinas da Universidade de Oxford, disse que o estudo proporcionou “novos vislumbres que nos ajudam a estar preparados para reagir a desafios adicionais do vírus pandêmico à nossa saúde, se precisarmos fazê-lo”.

O estudo foi divulgado em um servidor pré-impressão sem ser analisado pela comunidade científica.

💥️(Atualizada às 12h03)

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