Carlos Moura: o fortalecimento dos clubes através do digital
Em artigo por 💥️Carlos Moura, consultor de esportes da 💥️MB Digital Assets, entenda como o mercado esportivo pode se beneficiar da tokenização de seus jogadores (Imagem: Unsplash/constantinevdokimov)
Se o leitor não estava passando uma temporada em Marte nos últimos tempos, com certeza deu de cara com as inúmeras reportagens sobre a 💥️valorização histórica do bitcoin (💥️BTC) e de outras criptomoedas.
Também é recente o fenômeno dos 💥️tokens não fungíveis (ou NFTs), os “certificados de posse” de um bem digital que vêm movimentando cifras milionárias em mercados, como o de 💥️artes.
O desenvolvimento desse negócio só foi possível porque tem, na sua gênese, o 💥️blockchain — e sim, você vai ouvir falar nele cada vez mais, mesmo se decidir se mudar para Marte.
Não é de hoje que o blockchain tem ajudado diversos setores a terem acesso a recursos financeiros de maneira rápida, transparente e segura via 💥️tokenização de ativos.
Muito além das criações eletrônicas, como uma 💥️arte ou um 💥️tuíte, essa tecnologia legitima as representações digitais de ativos reais na forma de tokens.
Clubes de futebol da Europa, por exemplo, já se utilizam de tokens como instrumento de engajamento de suas torcidas e ganhando um bom dinheiro com isso.
Aqui no Brasil, a tokenização foi além.
Numa iniciativa inédita, o 💥️Club de Regatas Vasco da Gama transformou as projeções de receita do mecanismo de Solidariedade (comissão paga aos clubes formadores de atletas a cada vez que são transacionados) em 💥️tokens comercializados em uma plataforma eletrônica ao público em geral.
No caso do Vasco, os mecanismos de solidariedade de 12 jogadores formados em São Januário foram reunidos num bloco que, por sua vez, foi dividido em 500 mil tokens. Fazem parte dos tokens nomes como Philippe Coutinho, Douglas Luiz e Marrony.
Cada um desses tokens, comercializados a R$ 100, garante ao seu dono um percentual do valor das transações futuras desses atletas.
Como se pode perceber, é um negócio vantajoso para o torcedor, que enxerga no token uma oportunidade de estreitar laços com seu time, e também para o investidor em geral, interessado em participar do intrincado — mas lucrativo — mercado da bola, vislumbrando a possibilidade de retornos financeiros.
Para o clube, a tokenização é uma oportunidade de antecipar receitas, algo salutar para garantir fôlego ao caixa, e injetar dinheiro na formação de talentos, que por sua vez podem virar novos tokens para uma nova leva de interessados.
O uso da tokenização no mundo dos esportes está no começo e já se mostra promissor. Clubes que buscam a modernização de sua gestão, marketing e finanças devem considerá-la em suas estratégias.
✅💥️Carlos Moura é consultor de esportes da 💥️MB Digital Assets✅.
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