A caminho do IPO, empresa de fibra óptica de Pedro Parente mira 200 alvos de aquisições
Trabalhamos com um cenário de o negócio integrado ter uma margem Ebitda de 40% (Imagem: Unsplash/@franckinjapan)
A provedora de banda larga em 💥️fibra óptica EB Fibra mapeou cerca de 200 💥️empresas para aquisições no 💥️Brasil, enquanto se prepara para buscar recursos no mercado acionário para financiar seu plano de consolidação do setor no país, disse seu presidente-executivo, 💥️Pedro Parente.
“Queremos estar prontos o mais cedo possível”, disse Parente em entrevista à 💥️Reuters sobre planos para uma 💥️oferta inicial de ações (💥️IPO) da empresa. Ele não mencionou quando a operação poderia ocorrer.
Queremos estar prontos o mais cedo possível (Imagem: Unsplash/@hostreviews)
Por isso, podem ter margens maiores, segundo ele.
“Trabalhamos com um cenário de o negócio integrado ter uma margem Ebitda de 40%”, disse Parente. “Não prejudicamos margem em função de participação de mercado.”
Atualmente, a EB é dona da Sumicity, na região Sudeste do país, e da Mob Telecom, no Nordeste. Na semana passada acertou a compra da VipTelecom, da região metropolitana de 💥️São Paulo.
Com isso, já montou uma estrutura de 73 mil quilômetros de fibra. Mais meia dúzia de aquisições estão contratadas para os próximos meses, o que deve levar a base de assinantes de 380 mil para 1 milhão até o fim do ano, com 1 bilhão de reais de receita.
A munição para essa ofensiva veio da captação de 1,5 bilhão de reais no ano passado por meio de um fundo.
Segundo Parente, boa parte dos recursos será usada na construção de infraestrutura das empresas compradas.
Consolidação
Segundo Parente, boa parte dos recursos será usada na construção de infraestrutura das empresas compradas (Imagem: Unsplash/@jjying)
A Telefônica Brasil anunciou em março a formação de uma joint-venture de fibra ótica com a gestora canadense de fundos de pensão CDPQ, com meta atingir cerca de 5,5 milhões de lares em quatro anos.
E a TIM negocia com a empresa de torres IHS Towers que pode ser majoritária da FiberCo, braço da TIM para em fibra óptica.
A operadora paranaense Algar fez três aquisições nos últimos anos: a pernambucana Smart; a Cemig Telecom, que cobre 💥️Goiás, 💥️Bahia, 💥️Pernambuco e 💥️Ceará; e a Optitel, que atua em São Paulo, 💥️Paraná, 💥️Santa Catarina e 💥️Rio Grande do Sul.
A movimentação também acontece enquanto o setor se prepara para o leilão de frequências da tecnologia 💥️5G, que o governo federal promete fazer ainda em 2023, e que deve exigir elevados investimentos nos próximos anos em 💥️infraestrutura.
Empresas de vários tamanhos vêm tentando ganhar poder de fogo em preparação para o 💥️leilão, após o Ministério das Comunicações reservar lotes regionais de frequências, abrindo espaço para competição também entre operadoras menores.
Parente despista sobre eventual disputa no leilão, mas admite que a capacidade de levantamento de capital será fundamental para manter a EB competitiva, daí os planos de listagem.
“Não será uma oferta para dar saída a investidores, mas para investir em crescimento da companhia”, afirmou ele.
✅(Errata: o texto foi veiculado entre às 16h06 desta quinta-feira (15) até às 13h15 desta sexta-feira (16), com a informação incorreta de que Eduardo Sirotsky e Luciana Ribeiro, ambos sócios do Pedro na EB Capital, eram empresários à frente do Grupo RBS. Entretanto, ambos são egressos do grupo RBS.)
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