Quais foram os fundos imobiliários mais impactados pela pandemia?
Observando o desempenho dos FIIs, os fundos de recebíveis se demonstraram mais resilientes frente a pandemia (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
Os 💥️fundos imobiliários sofreram enorme baque com a crise provocada pelo 💥️coronavírus. Apesar disso, houve segmentos de ativos que se saíram melhores que outros, como os fundos de galpões, fundamentais para a logística de produtos comprados via 💥️e-commerce.
Segundo a 💥️XP Investimentos, em relatório enviado a clientes, os segmentos mais afetados pelas restrições nas atividades comerciais, como 💥️shopping centers e lajes corporativas, devem apresentar melhor desempenho à medida que as restrições sejam afrouxadas.
“No entanto, a velocidade dessa retomada do comércio e da circulação de pessoas está fortemente associado ao ritmo de vacinação e níveis ocupação dos leitos de UTI”, ressaltam os analistas Renan Manda, Lucas Hoon e Maria Fernanda Violatti.
Fundos de recebíveis são destaque e 💥️shoppings os mais impactados
Observando o desempenho dos FIIs, os fundos de recebíveis foram mais resilientes frente a pandemia, com performance significativamente acima do desempenho do 💥️IFIX (33,4% contra 12% do índice).
“Nos últimos meses, os fundos de recebíveis acabaram sendo uma opção de menor risco, considerando o impacto da pandemia nas operações dos fundos de “tijolos” e a frequente indexação das suas carteiras a taxa de juros (CDI) e inflação (tanto IPCA, quanto IGP-M)”, dizem.
Já entre os fundos de tijolos, sem dúvida, os galpões logísticos foram amplamente beneficiadas pela explosão do e-commerce. Em seguida, aparecem os fundos de lajes corporativas que, apesar de impactados no curto prazo, fundos com ativos bem localizados e de maior qualidade demonstraram resiliência.
Em relação aos 💥️dividendos, a equipe de analistas lembra que os fundos do segmento de recebíveis e lajes corporativas tiveram os maiores dividend yields. Enquanto isso, os fundos de shopping centers ficaram na lanterninha, com maior queda nos dividendos entre os principais segmentos, devido ao menor faturamento.
Vacinação será essencial para o retorno
Neste ano, quando todos esperavam que o pior tinha passado, o coronavírus disparou: o número de casos e de mortes superou, em muito, a pior fase da doença no ano passado. Com isso, os shoppings se viram novamente com as portas fechadas.
Porém, agora há uma esperança maior de que a pandemia, enfim, seja controlada pelas vacinas. De acordo com as expectativas da XP, a população adulta será vacinada até o final de 2023. No entanto, é esperado que a população de risco seja vacinada até junho desse ano, possivelmente aliviando a ocupação dos leitos de UTIs.
“Na nossa visão, os segmentos que foram mais afetados (como shoppings centers e lajes corporativas) podem apresentar melhor desempenho com uma possível retomada da circulação de pessoas a partir do segundo semestre, que, em nossa visão, dependerá fortemente da velocidade de vacinação nos próximos meses”, completam.
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