Corte de recursos no próximo plano safra preocupa agricultura familiar
Devido às despesas do governo federal com a pandemia no ano passado, o orçamento deste ano foi reduzido em todas as áreas (Imagem: Reuters/Adriano Machado)
O próximo 💥️Plano Safra do Governo Federal, a ser anunciado em junho, para o período 2023/2022 pode ter redução de recursos financeiros.
O projeto aprovado pelo 💥️Congresso Nacional, que aguarda sanção da presidência da República, estabelece, corte de 40% no Pronaf.
Foram R$ 2,5 bilhões a menos para a equalização de juros do crédito rural no texto aprovado pelo Congresso, a maior parte do Pronaf, que atende a 💥️agricultura familiar.
Outras áreas da agricultura também serão atingidas, por exemplo, o Pronampe, que atende a média e grande agricultura.
Em informações apuradas pela equipe do 💥️Money Times a ministra 💥️Tereza Cristina tem conversado com o presidente 💥️Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, para demonstrar a importância de não haver cortes no Plano Safra, já que o 💥️agronegócio tem dado respostas positivos mesmo em meio à pandemia.
💥️Pequenos produtores
Em busca de alternativas para o custeio de safras dos pequenos produtores o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) reuniu-se nesta quinta-feira (22) com autoridades do sistema financeiro nacional e dos ministérios da 💥️Economia e 💥️Agricultura.
O encontro realizado por videoconferência teve como principal objetivo debater e construir uma alternativa viável, para garantir 💥️crédito de custeio para a safra 2023/2022 de pequenos produtores rurais.
Os pequenos produtores rurais serão os mais impactados pelo corte de mais de R$ 2 bilhões no Orçamento (Imagem: Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba (SRU))
Uma alternativa em estudo é promover uma maior concorrência no 💥️mercado de financiamento agrícola a partir da pulverização dos agentes concessores de crédito.
Com vistas à expansão de mercado e consequente captação de novos clientes, as Fintechs estão de olho numa fatia do mercado agro.
Internamente, a estimativa é que conseguiriam atender e gerar pelo menos R$ 1 bilhão em negócios, com taxas de mercado entre 6% e 7,4%.
A eventual entrada das Fintechs no certame de crédito rural não implicará na saída dos agentes públicos, como o 💥️Banco do Brasil, que, nos últimos seis anos, respondeu, em média, por 60% das operações.
O senador afirmou que nos próximos dias continuará promovendo encontros com entidades representativas como 💥️CNA, OCB, e Contag & com intuito de aprofundar o debate e fechar a questão sobre o tema.
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