Com escassez de combustível e comida, população da colombiana Cali pede negociação
Pegamos o que pudemos e trouxemos nós mesmos, porque às vezes os fornecedores não vêm (Imagem: REUTERS/Luisa González)
Moradores da cidade 💥️colombiana de Cali, o epicentro dos protestos contra o governo do presidente, Iván Duque, estão sofrendo com os bloqueios de rua dos manifestantes, que triplicaram alguns preços de 💥️alimentos e tornaram a 💥️gasolina escassa.
A cidade amante da salsa teve mais mortes confirmadas do que qualquer outra durante as manifestações, que começaram em abril, além de alguns saques.
Moradores dizem que é urgente que manifestantes e governo cheguem a acordos para que mais remessas de combustível e comida possam chegar à cidade e para encerrar os protestos – os mais prolongados e violentos da história recente da Colômbia.
“Estamos vivendo um momento crítico”, disse Andrés Bolaños, de 28 anos, enquanto esperava em uma fila longa para encher o tanque da moto.
“Os dois lados precisam chegar a um acordo para haver um bom corredor humanitário.”
Algumas filas de gasolina chegavam a 2 quilômetros, e outros postos de 💥️combustível, incapazes de receber suprimentos, estavam fechados.
Os supermercados ainda abertos têm prateleiras conspicuamente vazias, e os produtos alimentícios restantes estão mais caros.
“O impacto é escassez total e aumentos de preço”, disse Diana Falla, de 36 anos, dona de um mercado. “Pegamos o que pudemos e trouxemos nós mesmos, porque às vezes os fornecedores não vêm”.
Os manifestantes, que inicialmente convocaram marchas contra um plano tributário já descartado, passaram a exigir uma renda básica, o fim da violência policial, educação e empregos para os jovens, entre outras coisas.
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