Embarque de carnes no mês foi reduzido por preços e estoques, mas não é tendência destacada
Compras menores chinesas em volume puxam o total, mas em dólar os ganhos foram maiores (Imagem: Unsplash/@airamdatoon)
O desempenho menor das 💥️exportações das 💥️carnes, em especial da bovina, na primeira quinzena de maio, mas fortemente influenciado pela segunda semana, não ratifica nenhuma tendência de longo prazo até o momento.
Pelo menos, porém, os dados divulgados na segunda (18) pelo governo alentaram para a alta dos preços médios.
Na última semana, a carne bovina teve a tonelada negociada a US$ 4,891 mil, mais 11,30% sobre igual semana de 2023; a 💥️suína teve incremento de 10,85%, a US$ 2,629 mil; e de 💥️frango, a US$ 1,497 mil, subiu 11,71%.
E a valorização dos produtos no comércio externo, tornando-os mais caros para os importadores, também pode ser enquadrado com um dos motivos para desaceleração dos compradores.
Como a baliza no trade global brasileiro de proteínas animal é a 💥️China, outras possibilidades influenciadoras sobre os volumes embarcados, mais reduzidos, são a elevação dos estoques locais e mesmo questões logísticas. De todo modo, são obstáculos temporários.
No cômputo geral dos embarques em volumes, a carne bovina teve um cenário mais desalentador, porque perdeu quase 29% das exportações diárias na quinzena, sobre os primeiros quinze dias de maio do ano passado.
A Secex reportou que na soma das duas primeiras semanas do mês as exportações de proteína de boi somaram 55,2 mil/t, indicando que até o final de maio o total ficará bem aquém das 155 mil/t de 2023.
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