O arroz vai incomodar a inflação, o feijão vai salgar
Feijão terá severas perdas, em volume e qualidade, na segunda safra que se desenrola em colheita (Imagem: Pixabay)
Os 💥️preços dos alimentos estão pressionando a inflação e pode piorar um pouco mais, com os dois itens mais populares. O 💥️arroz um pouco menos, mas certamente mais salgada pelo 💥️feijão.
O primeiro está com safra finalizada, mas tem demanda firme, que favorece a tomada de preços pelos agentes da cadeia. O outro vai encarecer o caldo porque tem demanda, mas está entrando numa safra baixa.
Os arrozeiros estão trabalhando com preços de R$ 80 a R$ 86, com média do piso no 💥️Rio Grande do Sul, onde a safra acabou de ser concluída, o maior produtor nacional. E ainda a temporada foi gorda, com 8,3 milhões de toneladas aproximadamente.
Já para o feijão, a saca está em torno dos R$ 260.
Para se ter uma ideia, complementando com as últimas informações do analista Vlamir Brandalizze, no começo de maio 💥️Money Times destacou o arroz entre R$ 81 e R$ 83. E o feijão no máximo a até R$ 310.
O ‘branquinho’ até caiu no preço de piso, mas tende a dar uma reagida para o produtor porque os empacotadores tendem a escoar as compras de safra e voltarem a adquirirem para suportar a demanda, já que do alimento mais barato ainda ninguém escapa. Mais inclusivamente os dependentes do 💥️auxílio emergencial.
Mesmo que certamente venha reação também na gôndola dos 💥️supermercados, que hoje trabalha com marcas com valores entre R$ 18 e R$ 27 no pacote de 5 kg.
Para o feijão a mesma situação de quebra da segunda safra nacional, a mais volumosa, ficou mais agravada com a seca (que impactou o desenvolvimento meses atrás) das últimas semanas sobre o grão que está em colheita.
O volume menor era garantido. Agora é a qualidade também severamente prejudica.
“Há fôlego para subir até mais”, diz Brandalizze, destacando que há feijão de qualidade “top”, que escapou do clima, sendo ofertado a R$ 360 a saca.
O ‘pretinho’ perdeu bastante para as necessidades do País.
Se esperava em torno de 1,6 milhão de toneladas neste ciclo de meio de ano, mas as perdas devem alcançar 400 mil toneladas.
Como do sue parceiro, o arroz, do feijão também poucos escapam. E vão pagar bem mais por ele.
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