Corteva financia preservação de nascentes em projetos de canavieiros de PE
Cana morrendo no Nordeste vai receber água das nascentes preservadas (Imagem: REUTERS/Rajendra Jadhav)
A gigante 💥️Corteva Agriscience integra um programa de apoio à preservação de nascentes estimulada por plantadores de 💥️cana em uma região que flagrantemente as mudanças climáticas alteraram o regime hídrico. A região Norte de Pernambuco já não vê chuvas como via antigamente, então o jeito é cuidar dos olhos d’água.
A cooperativa Coaf, que gere a antiga usina Cruangi, mais a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (PE), escalaram uma pequena propriedade em Vitória de Santo Antão, de Valberto Coutinho, e a divisão agrícola da DowDuPont (resultado da união da 💥️Dow Chemical e 💥️DuPont), ajudou a financiar os R$ 50 mil investidos no projeto.
O sucesso já foi sentido neste ano, depois de 12 meses do início dos trabalhos de preservação das nascentes.
E justamente quando os produtores da Zona da Mata Norte saíram de uma seca preocupante e deveriam entrar na quadra chuvosa mais importante para a cana de inverno. De acordo com Alexandre Lima, presidente da AFCP e da Coaf, o período atual, que vai de março a junho, não está recebendo as chuvas que tradicionalmente eram comuns no período e as 💥️alterações no clima são vistas como uma das causas.
“Muitos canaviais estão morrendo, mesmo com algumas precipitações que estão acontecendo”, diz.
Com o projeto de preservação de nascente dando resultado, acompanhado de um sistema que distribui a água para a propriedade, melhorando o perfil produtivo, a Corteva, a Coaf e a AFCP vão ampliar para outros canaviais. A Perene Agronegócios é a empresa executora contratada.
A água é um insumo fundamental para a agricultura e o gado, mas é um recurso finito. Os olhos d’água são vazantes de lençóis freáticos que reserevam a água das chuvas. Com baixas e irregulares precipitações, o manejo adequado é importante para as fontes não morrerem, lembra Lima.
Fungos
Enquanto em regiões de Pernambuco as chuvas não se apresentaram acima dos 1,2 mil mm necessários para o bom desenvolvimento da cana-de-açúcar, em outras importantes áreas produtivas a umidade está trazendo de volta a cigarrinha, praga comum à cana.
E a AFCP já está distribuindo fungos-verdes para controle biológico, criados e produzidos no laboratório da entidade. Os técnicos fazem o levantamento da população da cigarrinha.
Milhares de pequenos produtores, com pequenos recursos para investimento em 💥️defensivos químicos, partem para o manejo da praga de forma sustentável.
A produtividade não é abalada, não há gastos, e, ao mesmo tempo, a cana dos produtores ganham mais poder na chamada produção de baixo carbono.
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