Crise hídrica: sem hidrovias, redobre a aposta na Rumo, apontam analistas
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A corretora tem recomendação de compra para a Rumo, com preço-alvo de R$ 30 (Imagem: Rumo/Divulgação)
A crise hídrica que assola a bacia do Rio Paraná, uma das principais do Brasil tanto na produção de 💥️energia elétrica quanto no transporte de 💥️grãos do 💥️Centro-Oeste brasileiro, pode beneficiar a principal operadora de trens da região: a 💥️Rumo (💥️RAIL3).
A 💥️ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) está propondo limitar a irrigação e a navegação para segurar o nível dos rios, priorizando assim a produção de energia.
Segundo a 💥️Ágora Investimentos, esse enrosco transferirá grãos de barcaças da hidrovia Tietê-Paraná para caminhões e ferrovias.
A corretora tem recomendação de compra para a Rumo, com preço-alvo de R$ 30.
💥️Até o momento, hidrovias seguem operando
A companhia de logísticas 💥️Hidrovias do Brasil (💥️HBSA3)💥️ informou na última quarta-feira (2) que segue operando com todos os comboios no Corredor Sul, em resposta a notícias que apontavam para possíveis impactos da crise hídrica às operações do setor.
A manifestação da empresa ocorre após a Agência Nacional de Águas (ANA) ter declarado situação crítica na bacia do 💥️Paraná, que abriga os principais reservatórios hidrelétricos do Brasil, até 30 de novembro, em meio a uma crise de falta de chuvas.
A Hidrovias do Brasil disse em comunicado que o Corredor Sul está em situação atípica desde o ano passado, acrescentando que até o momento não observou nenhum impacto direto em suas operações que esteja relacionado ao tema.
“(A empresa) não opera nas regiões onde os reservatórios hidrelétricos citados nas notícias estão alocados”, afirmou.
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Freitas afirmou que o governo irá reduzir o calado na bacia do rio Paraná, o que interromperá a movimentação fluvial de cargas (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)
Sinal amarelo
Também na última quarta-feira, o ministro de 💥️Infraestrutura, 💥️Tarcísio de Freitas, afirmou que medidas para economizar água e direcionar recursos hídricos à geração de energia iriam inevitavelmente afetar a navegação na hidrovia Tietê-Paraná, a que mais está sofrendo com a seca prolongada no coração de alguns dos principais Estados agrícolas do Brasil.
Freitas afirmou que o governo irá reduzir o calado na bacia do rio Paraná, o que interromperá a movimentação fluvial de cargas de Estados como 💥️Goiás, 💥️Minas Gerais, 💥️São Paulo, 💥️Paraná e 💥️Mato Grosso do Sul. A bacia forma parte da quarta maior hidrovia do Brasil para o transporte de cargas.
“Se as empresas não conseguem usar o rio para movimentar mercadorias por causa da queda do nível da água, elas recorrem ao transporte rodoviário”, disse o coordenador de pesquisas de logística da Escola de Agricultura da Universidade de São Paulo (Esalq), Thiago Péra. “Isso vai aumentar o custo do frete, já que os preços do diesel estão subindo”.
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