Além da Coronavac: BDRs de biotecnologia podem subir 30% (e em dólar); veja as 2 favoritas

Biomarin estreia na Nasdaq

Quase ficção científica: listada na Nasdaq há um ano, BioMarin desenvolve moléculas para tratar doenças raras (Imagem: LinkedIn/ BioMarin)

Preocupados com a segunda onda da pandemia de 💥️coronavírus e as dúvidas sobre se uma terceira já se aproxima, é fácil esquecermos que os laboratórios não produzem apenas vacinas contra a Covid-19 – além, claro, da cloroquina…

Mas, quando se olha o quadro geral, é possível encontrar empresas de biotecnologia que atuam na fronteira do conhecimento, desenvolvendo tratamentos para inúmeras doenças. E, o mais importante: algumas ações do setor apresentam um elevado potencial de alta neste ano.

É o que afirmam Luís Azevedo, Cauê Pinheiro e Sílvio Dória, que assinam um relatório do 💥️Banco Safra sobre 💥️BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de empresas do ramo.

Ações defensivas

“A indústria de biotecnologia é uma indústria historicamente defensiva, tem desenvolvido e comercializado muitas terapias inovadoras nos últimos anos, o que acreditamos dar suporte para o crescimento de receita no curto e longo prazo”, explicam.

O trio acrescenta que o ambiente é favorável a fusões e aquisições no setor, já que seu nível de endividamento “é baixo quando comparado com níveis históricos, enquanto a pandemia elevou a contribuição da indústria de biotecnologia para a máxima histórica, o que nos leva a acreditar num ambiente favorável para esse tipo de operação.”

Para quem deseja diversificar e investir nesse mercado, o Safra sugere duas BDRs que podem subir cerca de 30% neste ano – em dólar. Veja, a seguir, os papéis indicados pelo banco.

“Vemos um potencial subestimado nos programas clínicos de estágio inicial a intermediário da Vertex, sem contar os projetos sobre a fibrose cística”, explicam os analistas.

O trio aponta, ainda, que “a forte confiança do paciente nos medicamentos de fibrose cística da VRTX e a competição limitada com a franquia apoiam esforços de pesquisa e desenvolvimento de outros segmentos, lucratividade crescente de longo prazo e forte fluxo de caixa livre.”

O destaque deste ano deve ser o Trikafta, para o tratamento de fibrose cística. Segundo o Safra, é provável que as vendas superem as expectativas, à medida que a Vertex amplie os acordos de reembolso fora dos EUA e expanda a população tratável. Nos EUA, por exemplo, o FDA deve aprovar o uso do medicamento em crianças pré-adolescentes.

Para o médio prazo, a aposta do Safra é a droga CTX001, que pode representar a cura da doença falciforme.

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