Avaliação negativa de Bolsonaro mantém tendência de piora, mostra pesquisa XPIpespe
Mas esse indicador vem subindo desde outubro de 2023, quando esse indicador era de 31% (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)
A avaliação negativa do presidente 💥️Jair Bolsonaro manteve sua tendência de piora, mostrou pesquisa 💥️XP/Ipespe (💥️XP) de junho divulgada nesta sexta-feira, apesar da melhora da percepção dos entrevistados sobre os rumos da economia e da preocupação com a pandemia de 💥️Covid-19.
Essa é a primeira vez em que nota-se uma desvinculação entre a avaliação do presidente e os indicadores da pesquisa sobre a economia e sobre a pandemia.
Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados consideram o governo federal “ruim” e “péssimo”, 1 ponto percentual acima do verificado na pesquisa anterior.
Mas esse indicador vem subindo desde outubro de 2023, quando esse indicador era de 31%.
Esse patamar de avaliação negativa é o pior já alcançado pela gestão de Jair Bolsonaro, mas já foi registrada uma vez antes, em maio de 2023.
Os que avaliam o governo como “ótimo” e “bom” passaram de 29% em maio deste ano a 26% em junho. Quando a pergunta é sobre a “maneira de Bolsonaro de administrar o país”, 60% a desaprovam, enquanto 34% aprovam.
A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais.
Ao abordar as perspectivas econômicas, a pesquisa aponta que oscilou para baixo o percentual dos que consideram que a 💥️economia do país está no “caminho errado” de 63% em maio deste ano para 60% em junho.
Os que avaliam que a economia está no “caminho certo” passaram de 26% para 29%.
O levantamento também demonstrou uma queda do percentual dos entrevistados que disseram estar “com muito medo” da pandemia de coronavírus. Em maio eram 50%, e agora são 45%.
A avaliação sobre a atuação de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia manteve-se nos mesmos patamares verificados em maio: 58% a avaliam como “ruim” e “péssima”, e 22% a consideram “ótima” e boa”.
Por outro lado, o número dos que aprovam a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) diminuiu de 67% em maio para 62% em junho.
A sondagem mostrou ainda uma queda na fatia que “com certeza” irá se vacinar. Em maio, eram 72%, enquanto em junho foram registrados 60%.
Outros 28% disseram que já se vacinaram & eram 18% em maio. Boa parte da queda dos que dizem que irão se vacinar é compensada pelo aumento dos que já foram vacinados. Já 5% afirmaram que não irão se vacinar, frente a 3% verificados em maio.
Eleições
Quando o assunto é a disputa pela Presidência da República, o ex-presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva registra 4 pontos percentuais de vantagem em relação ao presidente Jair Bolsonaro na pergunta estimulada.
A pesquisa mostra Lula com 32% uma alta de 3 pontos percentuais desde o último levantamento, enquanto Bolsonaro tem 28%, uma variação negativa de 1 ponto percentual.
Em seguida na lista estimulada de possíveis candidatos, vem o ex-ministro 💥️Sergio Moro, com 7%; 💥️Ciro Gomes (PDT), com 6%; e o apresentador 💥️Luciano Huck, com 4%. Empatados com 3% estão o governador de São Paulo, 💥️João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde💥️ Luiz Henrique Mandetta (DEM). 💥️Guilherme Boulos (PSOL) registra 2%.
Em um eventual segundo turno, Lula aumenta sua vantagem sobre Bolsonaro, passando de 2 pontos percentuais de diferença em maio para 9 pontos percentuais agora.
O ex-presidente passou de 42% para 45%, enquanto Bolsonaro foi de 40% para 36%.
Caso o adversário de Bolsonaro fosse Ciro Gomes, o presidente ficaria numericamente em desvantagem. Ciro registra 41%, enquanto Bolsonaro, 37%.
Na pergunta espontânea, quando não são colocados nomes dos possíveis candidatos, Lula e Bolsonaro empatam com 24%. Outros 36% não responderam e 8% declaram votos brancos e nulos.
A pesquisa realizou 1.000 entrevistas entre os dias 7 e 10 de junho.
Veja o quadro abaixo:
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