O que fazer se seu país proíbe as criptomoedas?
O que você faria se, no Brasil, a negociação de criptomoedas fosse proibida? (Imagem: Unsplash/executium)
Em participação à recente conferência 💥️Bitcoin 2023, realizada em Miami, na Flórida, diversos especialistas da indústria cripto se reuniram para debater assuntos importantes e urgentes do mercado.
No painel “O que fazer quando seu país proíbe o bitcoin”, mediado por Hector Rosekrans e que contou com a participação dos especialistas 💥️Alejandro Machado, 💥️Boaz Sobrado, 💥️Francis Pouliot e 💥️Matt Odell para debater sobre como países emergentes podem se beneficiar com a inovação do 💥️bitcoin (💥️BTC).
Alejandro afirma que a Venezuela é um núcleo de mineração de criptomoedas, que conta com o interesse tanto governamental como privado por conta dos baixos custos de energia elétrica.
Ele afirma que o bitcoin ainda não possui ampla adesão no país, mas que a criptomoeda “está sendo usada por muitas pessoas sem que estas saibam que a estão usando”.
Em seguida, Boaz afirma que Cuba está 60 anos atrasada no quesito tecnologia e que, sim, as criptomoedas são banidas lá:
Se você está em Cuba, você não tem acesso a nenhuma infraestrutura cripto que você vê aqui. Você não comprar seu bitcoin no 💥️PayPal, na 💥️Coinbase… Você não tem acesso a ele. Porém, no fim, o bitcoin não se importa. Ainda continua funcionando [na internet, sem interferência governamental].
Hector pergunta a ele: o que as pessoas podem fazer se seu país bane essa tecnologia? Boaz mostra, na prática, o envio de US$ 100 em bitcoin para um amigo que mora em Cuba, que não tem acesso às corretoras cripto, mas que possui uma chave pública e, assim, convida a audiência a doar bitcoins.
Ele explica que qualquer tipo de tecnologia pode ser acessada no país por meio do bitcoin (como a criação de um site), já que o governo não fomenta a inovação dentro do país e, assim, o protocolo cripto funciona, digitalmente, pois não há como “💥️desligar a internet” do país.
✅💥️Criptomoedas e VPN: protegendo a privacidade
e evitando o bloqueio geográfico
Como o bitcoin existe na internet, e não em uma jurisdição específica, pois está espalhado entre diversos servidores (“nós”) globais, não há como realmente proibir que ele seja usado em certa região (Imagem: Pixabay/geralt)
Em resposta a uma pergunta de Hector sobre a repressão de reguladores à indústria cripto, Francis explica que 💥️a narrativa de liberdade do bitcoin é fundamental e o que realmente “machucaria” o sistema seria se as pessoas não investissem nos protocolos que estão sendo desenvolvidos.
Isso porque esses novos projetos querem facilitar o acesso às pessoas e, se não houver uso, a narrativa será abalada, pois não haverá quem os use como via de acesso.
Alejandro afirma que empresas precisam “se importar” com populações de países emergentes e entenderem como adaptar sua realidade 💥️bancarizada ou 💥️desbancarizada para cripto. Boaz complementa, afirmando que existem diversas etapas onerosas em obedecer a leis nacionais:
Se você é uma empresa, existe o risco regulatório. Você faz os cálculos, entende qual é o fardo regulatório ou decide se ignora o país inteiro. Se você realmente não se importar, você exclui toda aquela geografia, pois é onde o lucro está.
Porém, se você realmente se importa e se você tiver um senso ético e achar “O.K., eu me importo com a liberdade financeira”, você deve tomar esses riscos, obedecer a lei e tentar se adequar.
Os especialistas afirmam que corretoras devem estar preocupadas com a segurança e a privacidade de dados, e não os usuários, pois são elas que fornecem os serviços e, por conta das regulamentações, precisam obter 💥️mais informações de seus clientes do que o necessário.
Boaz afirma que quem está inserido na indústria tem diversas ideias e teorias, mas o usuário comum só quer que a tecnologia funcione, e não entender todas as partes complexas do sistema.
Eles debatem que um foco urgente da indústria cripto deveria ser na 💥️gestão de carteiras privadas para que usuários estejam responsáveis pela segurança de seus ativos em vez de deixá-los sob controle de um terceiro (corretoras cripto) e se exporem a hacks ou outras vulnerabilidades.
O que você está lendo é [O que fazer se seu país proíbe as criptomoedas?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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