China recupera rebanho de porcos e quem comemora é M. Dias Branco e JBS

Trigo Commodities Agronegócio

Com um cenário de trigo mais barato, ajudado pela recuperação do rebanho suíno chinês, a ação da M. Dias Branco é a favorita no setor, segundo a Ágora Investimentos (Imagem: Unsplash/Warren Wong)

A 💥️China está bem perto de recuperar seu rebanho de porcos aos níveis anteriores à peste suína africana (💥️ASF, na sigla em inglês), 💥️conforme indica reportagem publicada pelo 💥️Financial Times.

E duas ações do 💥️agronegócio brasileiro têm muito a ganhar com a carga total dos chineses, segundo a 💥️Ágora Investimentos.

A China anunciou que seu 💥️rebanho suíno cresceu 23% na comparação anual em maio e que seu rebanho de porcas atingiu em maio 98,4% dos estoques no final de 2017, ante 97,6% em abril.

As preocupações crescentes de que o mercado local de carne suína está ficando inundado levaram a uma queda de mais de 30% nos contratos futuros de suínos negociados em Dalian, 💥️o que permite aos investidores apostar na direção futura dos preços, desde o lançamento em janeiro, segundo o jornal britânico.

De acordo com o relatório ao qual o 💥️Money Times teve acesso, o país asiático parece estar a cerca de 2 meses de recuperar seu rebanho de porcas para os níveis do final do ano de 2017, o que, na opinião da Ágora, indicaria que a China se recuperou totalmente da doença.

“Com a queda dos preços da carne suína, acreditamos que há um risco de o país se estabilizar ou mesmo cortar seu rebanho suíno no segundo semestre e em 2022 para evitar maior deterioração da lucratividade dos produtores de suínos — uma queda adicional nos preços da 💥️carne“, explicam os analistas Leandro Fontanesi e José Cataldo, que assinam o relatório.

Como ações agro brasileiras saem ganhando?

Mercados - Ibovespa

A recuperação do rebanho suíno chinês deve baratear os preços dos grãos nos mercados, o que favorece ações agro brasileiras que têm em tais commodities custos consideráveis, caso da M. Dias Branco e da JBS (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

O cenário de carga total do rebanho suíno chinês corrobora com a visão de queda nos preços dos 💥️grãos já a partir de julho e em 2022, segundo os analistas, uma vez que a recuperação do rebanho (que aumentou as 💥️importações de grãos do país devido à maior necessidade de alimentação dos animais) tem sido um dos principais impulsionadores da alta preços dos grãos no ano passado e agora.

Em meio à tal dinâmica, a principal escolha no setor atende por 💥️M. Dias Branco (💥️MDIA3), já que preços mais baixos de grãos poderiam reduzir seus custos de 💥️trigo — que representa cerca de 45% dos custos totais da companhia.

Outros nomes que geralmente se beneficiam dos preços mais baixos dos grãos são 💥️BRF (💥️BRFS3), mas quem merece realmente atenção é a 💥️JBS (💥️JBSS3), segundo a Ágora, apesar da queda nos preços da carne suína pode aumentar as preocupações de que a China possa reduzir as importações de carne.

💥️Veja a seguir as recomendações da Ágora Investimentos no agronegócio:

EmpresaCódigoRecomendaçãoPreço-alvo (R$)💥️BRF💥️BRFS3Neutra💥️32💥️JBS💥️JBSS3Compra💥️38💥️M. Dias Branco💥️MDIA3Compra💥️34

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