Estudos avaliam vantagens de maior intervalo da vacina AstraZeneca

Astrazeneca

Os dados preliminares mostram que um intervalo maior pode aumentar a resposta imunológica até 18 vezes (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O 💥️Ministério da Saúde distribuiu até agora cerca de 130 milhões de doses de quatro tipos de vacina contra 💥️covid-19 para todo o país.

Quase metade é do imunizante desenvolvido pela universidade inglesa de 💥️Oxford com a farmacêutica anglo-sueca 💥️AstraZeneca e fabricado no 💥️Brasil pela 💥️Fiocruz.

Inicialmente, o intervalo entre as duas doses dessa vacina era de quatro semanas. Logo depois aumentou para três meses.

Agora, os pesquisadores de Oxford indicam que pode ser mais vantajoso tomar a segunda dose 11 meses depois da primeira. Os dados preliminares mostram que esse intervalo maior pode aumentar a resposta imunológica até 18 vezes.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, comentou sobre a possibilidade de ampliar o intervalo entre as doses e destacou a importância dos estudos, mas que é preciso tomar a segunda dose no tempo estabelecido.

Ele disse que “em países mais pobres a imunização é feita com vários tipos de doações.” Frisou que é preciso respeitar a data da segunda dose anunciada no cartão de vacinação.

Ou seja, apesar das pesquisas, ainda é preciso & e muito importante & tomar a segunda dose da vacina na data indicada no cartão de vacinação.

Outros estudos também são conduzidos, por exemplo, para avaliar a possibilidade de concluir o esquema vacinal com uma dose, no caso da 💥️Janssen, ou com duas doses nas demais 💥️vacinas, e, depois, tomar a terceira dose como reforço. Essa dose poderia ser da mesma vacina ou de outro imunizante.

Intercâmbio de vacinas

Os pesquisadores também testam o que chamam de intercâmbio de vacinas, para aproveitar as diferentes respostas imunológicas provocadas por cada imunizante.

Em Oxford, o teste é com a primeira dose da AstraZeneca e a segunda da 💥️Pfizer.

Renato Kfouri destacou que, entre os motivos para pesquisas desse tipo, está a vacinação em países mais pobres, que receberão doações de diferentes tipos de imunizante.

É o caso da cidade do 💥️Rio de Janeiro. Desde ontem, as gestantes que receberam a primeira dose da AstraZeneca vão receber a segunda da Pfizer.

No dia 12 de maio, o Ministério da Saúde decidiu que as grávidas não devem ser vacinadas com a AstraZeneca, devido ao risco de reações adversas.

Vale destacar que as pesquisas conduzidas pela Universidade de Oxford estão em fase inicial. São estudos de segurança e resposta imunológica, e ainda não têm dados sobre eficácia.

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