Áreas agrícolas do Brasil não registram geada nesta sexta, diz Rural Clima
Após frio forte nesta semana, a consultoria StoneX reduziu na quinta-feira sua projeção para a segunda safra de milho do Brasil 2023/21 a 60,45 milhões de toneladas, ante 62 milhões estimados no mês anterior (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)
Após três dias consecutivos com registro de geadas, muitas delas severas, as principais áreas agrícolas brasileiras seguiram com frio intenso nesta sexta-feira, mas sem a ocorrência do fenômeno climático que atingiu nesta semana lavouras de milho e cana, principalmente.
“As temperaturas estão um pouco mais altas em várias regiões em relação aos últimos três dias”, disse o agrometeorologista da Rural Clima Marco Antônio dos Santos, relatando que, até pouco antes das 7h, não havia recebido informes de geadas.
Após frio forte nesta semana, a consultoria 💥️StoneX reduziu na quinta-feira sua projeção para a segunda safra de 💥️milho do Brasil 2023/21 a 60,45 milhões de toneladas, ante 62 milhões estimados no mês anterior, sem descartar novas reduções quando o cenário ficar mais claro.
Especialista do setor de 💥️cana-de-açúcar também seguem em avaliações sobre o impacto das geadas para os canaviais, uma vez que o fenômeno atingiu o 💥️Paraná, 💥️Mato Grosso do Sul e também 💥️São Paulo, o maior produtor de 💥️açúcar e 💥️etanol.
Para as principais regiões produtoras de 💥️café, as informações preliminares indicam pouco impacto das geadas, que também atingiram lavouras de tomate, feijão e batata.
Segundo o meteorologista, o frio deve se prolongar pelos próximos dias, mas por ora não há previsão de novas geadas.
O centro de alta pressão que causou as geadas se deslocou para o oceano, afastando o risco de temperaturas congelantes & mas ainda irradia frio para parte do país.
“Amanhã começa a se formar um outro centro de alta pressão no sul do Brasil, pode trazer temperatura baixa para o Rio Grande do Sul, mas sem grandes problemas”, comentou.
Santos destacou também que não há previsão de chuvas em praticamente todo o Brasil nos próximos dez dias.
“A primeira quinzena de julho será extremamente seca, com chuvas apenas na faixa litorânea”, disse ele.
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