Protesto paralisa exportação de grãos em portos argentinos na região de Rosário

Argentina

Os trabalhadores do sindicato UOCRA estão exigindo melhoria no salário das companhias de construção que trabalham para empresas de exportações agrícolas na região (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

Um protesto com bloqueios de estradas nesta quarta-feira paralisou as 💥️exportações em alguns dos principais 💥️portos argentinos na região de Rosário, de onde o país embarca a maioria dos 💥️grãos para o exterior, disse um representante da 💥️indústria à 💥️Reuters.

A manifestação de trabalhadores da construção começou nas últimas horas de terça-feira, e nesta quarta-feira se estendeu a todos os bairros de Puerto General San Martín e Timbúes, ao norte de Rosário, afetando os embarques de um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.

“Há piquetes nas entradas das plantas. Todos os portos estão parados. Não podem descarregar nem carregar navios. Há um congestionamento terrível de caminhões”, disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (Capym).

Os trabalhadores do sindicato UOCRA estão exigindo melhoria no salário das companhias de construção que trabalham para empresas de exportações agrícolas na região.

“Eles são empreiteiros que trabalham dentro dos portos”, disse Wade.

Empresas como Cargill, Nidera e Louis Dreyfus têm suas unidades de processamento e portos em regiões atingidas pelo protesto na Argentina, maior exportadora mundial de farelo e óleo de soja e terceiro maior exportador de grãos de milho.

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