Combo da eterna crise argentina faz país perder 10 milhõest de soja em seis anos

Campos de trigo em fazenda próxima de Azul, Argentina

Agricultura argentina tem sofrido com as crises econômicas e reduz produção (Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

O combo argentino de “retenciones” e mercado cambiário desnorteado entre oficial e paralelo está travando o desenvolvimento da produção de 💥️grãos. A 💥️soja foi a que mais tem pago a conta.

Há seis anos, os produtores da 💥️Argentina, os terceiros do mundo, colheram 56 milhões de toneladas. Na última safra, 46,5 milhões/t. Para a próxima, se o clima a ajudar, serão 52 milhões/t, se o 💥️Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estiver certo.

Enquanto o Brasil praticamente dobrou a produção nesse período, para 144 milhões/t, a mesma coisa com as 💥️exportações, a instabilidade econômica sem fim dos vizinhos dilapidou 10 milhões/t.

Dados de analistas de Buenos Aires apontam que o imposto de retenção sobre as exportações que o governo Fernandez impõe, de 33%, sob tentativa de evitar a pressão inflacionária vindo dos preços internacionais, quebra a rentabilidade do produtor.

E este tem deixado de produzir. No mesmo período, a Argentina perdeu 3 milhões de hectares com a oleaginosa, chegando a 17 milhões na última temporada.

Segundo cálculos relativos a maio último, quando o contrato julho chegou ao pico de US$ 16,42 em Chicago e o agosto em US$ 15,72, a tonelada aproximadamente em US$ 550 ia deixando pelo caminho a retenção e a perda cambial, com o produtor recebendo US$ 337 preço pago em Rosário.

Ainda por cima, as exportações são sacudidas por greves de portuários, movimento bastante firme no país, e que afugenta os tradicionais produtores.

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