Protestos na França pedem “liberdade” contra campanha de vacinação do Governo
Macron anunciou esta semana medidas abrangentes para combater um rápido aumento das infecções por coronavírus, que, segundo manifestantes, violam a liberdade de escolha de quem não quer ser vacinado (Imagem: REUTERS/Stephane Mahe)
Milhares de pessoas protestaram pela 💥️França neste sábado para contra os planos do presidente 💥️Emmanuel Macron de forçar a vacinação de profissionais da saúde e exigir certificados de que a pessoa está livre da 💥️Covid-19 para entrar em locais como bares, restaurantes e cinemas.
Macron anunciou esta semana medidas abrangentes para combater um rápido aumento das infecções por coronavírus, que, segundo manifestantes, violam a liberdade de escolha de quem não quer ser vacinado.
“Todo mundo é soberano sobre o próprio corpo. De maneira alguma o presidente da República tem o direito de decidir sobre a minha saúde individual”, disse uma das manifestantes em Paris que se identificou como Chrystelle.
Visitando um centro em Anglet, no sudoeste da França, o primeiro-ministro Jean Castex afirmou que a vacinação, que ainda não é obrigatória para o público geral, é o único meio de enfrentar o vírus.
Apesar da força dos protestos, uma pesquisa Ipsos-Sopra Steria publicada na sexta-feira mostrou que mais de 60% da população francesa concorda com a vacinação obrigatória para profissionais de saúde e também com a exigência de um passe sanitário para locais públicos.
Após cair de mais de 42.000 casos por dia em meados de abril para menos de 2.000 no fim de junho, a média de novas infecções na França ganhou novo impulso para se aproximar de 11.000 por dia.
Cerca de 55,1% do público francês recebeu uma dose da vacina até a sexta-feira, com 44,2% totalmente imunizados, o que não é suficiente para interromper a disseminação do vírus.
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