América Latina irá defender, em cúpula da ONU, produção de carne bovina
Os resultados do encontro não são vinculantes, mas os países produtores da América do Sul temem que a reunião possa gerar uma narrativa contra o consumo de carne bovina (Imagem: Embrapa/Ana Maio)
Países da 💥️América Latina e do Caribe, especialmente os grandes produtores de 💥️alimentos da América do Sul, irão unir forças na cúpula de alimentos das 💥️Nações Unidas que acontece neste mês para defender a produção de gado da região, em meio a preocupações com o impacto ambiental do setor.
O ministro da Agricultura e Pecuária do 💥️Paraguai, Santiago Bertoni, afirmou em uma videoconferência que o foco principal é combater as críticas à pecuária, especialmente para produção de carne bovina, em políticas como o “Acordo Verde” europeu.
“Temos algumas preocupações porque não vemos a região refletida adequadamente nos grupos de discussão”, disse Bertoni, que preside o Conselho Agropecuário do Sul, que também inclui 💥️Argentina, 💥️Bolívia, 💥️Brasil, 💥️Chile e 💥️Uruguai.
“Não queremos que sejam tomadas decisões tendenciosas”.
A pré-cúpula das Nações Unidas acontecerá em Roma a partir de 26 de julho e irá lançar as bases para uma cúpula em setembro, dentro da estrutura da Assembléia Geral da 💥️ONU em 💥️Nova York.
O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, à frente dos Estados Unidos e Austrália, e um importante fornecedor para compradores como a 💥️China. Argentina, Uruguai e Paraguai também estão entre os dez maiores exportadores de carne bovina do mundo.
Os resultados do encontro não são vinculantes, mas os países produtores da América do Sul temem que a reunião possa gerar uma narrativa contra o consumo de carne bovina, que poderia ser transferida para outros fóruns com maior poder de decisão.
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