Reforma ministerial não ameaça pauta econômica e garante apoio no Senado, diz Guedes
Está havendo uma reorganização interna sem nenhuma ameaça ao coração da política econômica, zero ameaça (Imagem: Flickr/Edu Andrade/scom/ME)
O desmembramento do 💥️Ministério da Economia com a criação de um Ministério do Trabalho não ameaça o coração da política econômica, disse nesta quinta-feira o ministro 💥️Paulo Guedes, acrescentando que a mudança faz parte de um rearranjo mais amplo que contribuirá para fortalecer a sustentação do governo no 💥️Senado.
Guedes frisou que 💥️Onyx Lorenzoni, que deve deixar o comando da Secretaria-Geral da Presidência para assumir a nova pasta do Trabalho, é inteiramente alinhado ao programa econômico do governo e tem estado envolvido com a discussão dos projetos da 💥️Economia desde a campanha eleitoral.
“Nós construímos juntos a proposta de Renda Brasil, de renda básica de cidadania, da ideia da carteira digital verde amarela, para criar emprego. Então o Onix é como se fosse parte de uma equipe econômica”, disse Guedes a jornalistas após participar de evento no Ministério da Defesa.
“Está havendo uma reorganização interna sem nenhuma ameaça ao coração da política econômica, zero ameaça”, afirmou o ministro.
Guedes disse que já houve um acordo para que o atual secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, assuma o que chamou de secretaria-geral do novo ministério “para dar seguimento aos programas que desenhamos juntos”.
Segundo Guedes, o presidente 💥️Jair Bolsonaro já sofreu inúmeras pressões pelo desmembramento do seu ministério, mas nunca aceitou mudanças que pudessem afetar a política econômica.
O ministro afirmou que a ideia de deslocar Onix agora para uma nova pasta se deu a partir da decisão de Bolsonaro de levar para a Casa Civil o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que Guedes avaliou como um “grande apoiador das nossas reformas” e um “profissional da política”.
“Sempre se reclamou que o presidente estava com o diálogo interrompido no Senado, que estava com problemas, então é um movimento natural”, disse Guedes, acrescentando que as mudanças contribuirão para fazer avançar as propostas econômicas do governo.
O atual chefe da Casa Civil, o general da reserva Luiz Eduardo Ramos, que deve assumir a Secretaria-Geral, estava fazendo um trabalho importante de coordenação dos orçamentos dos ministérios, acrescentou Guedes.
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