Após TED e DOC, nova etapa do PIX pode prejudicar cartões dos bancos
“Acreditamos que isso pode ser um movimento para começar a afetar as transações com cartões”, apontam os analistas (Imagem: Pixabay)
O 💥️PIX , meio de pagamento que caiu na graça dos brasileiros, terá novidades a partir das próximas semanas.
Na última quinta-feira (22), o 💥️Banco Central publicou uma resolução para ampliar o uso do sistema de pagamentos instantâneos.
Com as alterações, será possível fazer transferências por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais, além de pagar as compras feitas pela internet.
Para isso, uma resolução do BC regulamenta regras para as instituições financeiras participantes do 💥️open banking (sistema de compartilhamento de dados). Somente esses bancos poderão oferecer os novos serviços.
Segundo a 💥️Ágora, em rápido relatório enviado a clientes, a iniciativa irá facilitar as operações de pagamento do Pix, o que deve aumentar a penetração nas lojas.
“Acreditamos que isso pode ser um movimento para começar a afetar as transações com cartões e está em linha com nossa ideia de que os bancos deveriam ter tarifas pressionadas em linhas específicas”, apontam os analistas Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão.
Dor de cabeça?
Para os analistas, o desenvolvimento e as atualizações do PIX são positivos, pois poderiam modernizar o sistema de 💥️pagamentos brasileiro, com mais segurança e agilidade.
“No entanto, ainda observamos que 💥️PIX pode continuar a pressionar as receitas de tarifas dos bancos, especialmente relacionadas aos serviços de conta corrente”, conclui a dupla.
Segundo dados do BC, o PIX alcançou 649 milhões de transações em maio, ante 342 milhões de faturas, 126 milhões de transferências tradicionais (TED/DOC) e 18 milhões de saques a descoberto.
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