Pré-mercado: Dialogar com a China se prova mais difícil do que o esperado

Clima tenso de cautela na véspera da conclusão da reunião do Fed /✅ Fargo, 2ª temporada (2015)

Bom dia, pessoal!

Na véspera da divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês) do 💥️Federal Reserve (Fed), marcada para amanhã (28), os mercados operam em cautela, elevando marginalmente as expectativas para uma sinalização adicional mais conservadora sobre o processo de “tapering” (redução do nível de compra de ativos) – o movimento tende a acentuar a volatilidade sobre o câmbio.

A Ásia tem mais um dia difícil, 💥️ainda reagindo aos temores regulatórios proporcionados pelo governo chinês.

A 💥️Europa acompanha o tom negativo, em paralelo aos futuros americanos. O dia promete ser problemático para os ativos de risco em nível global e o 💥️Brasil pode ser refém desse nocional.

A ver…

💥️Vibrações de Brasília

A temporada de resultados promete decolar nesta semana no Brasil, com nomes como CSN (hoje) e Vale (amanhã) preparados para agitar os ânimos do investidor local.

Enquanto isso, na esteira do que vem sendo a principal notícia política dos últimos dias, Bolsonaro inicia as alterações em seus ministérios, reunindo-se nesta manhã com o senador Ciro Nogueira (PP), que ocupará a Casa Civil; na sequência, o poder Executivo deverá anunciar formalmente as demais mudanças na Esplanada dos Ministérios.

O movimento foi lido como positivo pelo mercado pela elevação de aproximação com o Legislativo. O lado negativo, porém, é o custo desse apoio calcado principalmente no Centrão.

Por isso, Bolsonaro já começa a mudar o tom sobre o fundão, sinalizando apoio à proposta de R$ 4 bilhões (ainda 100% acima dos R$ 2 bilhões anteriormente previstos).

💥️Tensões sino-americanas

As relações entre as duas potências, EUA e China, devem permanecer como preocupação para os investidores, principalmente depois da reunião de segunda-feira (26) entre as autoridades (que visava a continuidade das negociações ao redor de um acordo comercial), marcada por diversos impasses.

O clima ficou mais tenso depois dos ataques regulatórios do Partido Comunista Chinês sobre diversos setores, em especial o de tecnologia (no último fim de semana, foram as ações educacionais que sentiram mais).

A posição da China como o maior fabricante do mundo lhe dá vantagem econômica agora, mas a localização e a digitalização provavelmente reduzirão esse domínio na próxima década.

Os investidores devem se preparar para a continuidade das tensões.

Fora a problemática geopolítica, Wall Street se debruçará com entusiasmo sobre os balanços de alguns pesos-pesados, com Alphabet, Apple e Microsoft hoje, após o fechamento.

As três empresas estão entre as cinco maiores globalmente em valor de mercado, com um valor combinado de US$ 6,4 trilhões.

Outros nomes como General Electric, Invesco, Mondelez International, Starbucks e Visa também anunciam seus resultados hoje.

💥️Uma questão humanitária

Segundo as estimativas mais recentes de um estudo conjunto entre a OMS, a Universidade de Oxford e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os países mais pobres deixarão de adicionar US$ 38 bilhões ao PIB mundial projetado em 2023.

O motivo? Justamente o que já vínhamos falando por aqui: a desigualdade no processo de imunização.

Em outras palavras, tais nações não alcançaram o mesmo ritmo de vacinação contra o coronavírus que economias avançadas, impedindo uma reabertura mais pujante como a verificada em inúmeros países do Ocidente e que deveria se aprofundar neste segundo semestre.

A questão de cunho humanitário lança preocupação para os próximos anos, nos quais as campanhas de vacinação deverão seguir acontecendo.

💥️Anote aí!

O dia está agitadíssimo. A Zona do Euro começa com a apresentação da oferta monetária (M3), que, apesar de ter vindo acima do esperado, não dá suporte para as Bolsas europeias nesta manhã (o dado é tido como secundário e dificilmente inverteria a lógica negativa sobre os ativos).

Ainda lá fora, além da temporada de resultados pegando fogo, os EUA apresentarão seus dados de pedidos de bens duráveis ​​e de capital, sinalizando gastos com investimentos – a tendência geral dos investimentos pós-pandemia deverá ser tema-chave para compreender os próximos 12 a 24 meses de resultados corporativos.

Por fim, vale ainda conferir o índice de confiança do consumidor para julho, a ser divulgado amanhã (28), com estimativa de consenso para uma leitura de 124 pontos, inferior aos 127,3 de junho (o mais alto para o índice desde o início da pandemia).

No Brasil, os dados do setor externo devem melhorar o superávit na conta corrente em julho – mediana de US$ 5,150 bilhões –, bem como são grandes as expectativas para a sondagem da construção de julho (INCC-M de e Confiança da Construção de julho).

💥️Muda o que na minha vida?

A Casa Branca e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) debatem se devem indicar novamente que os americanos vacinados usem máscaras.

O motivo? As infecções pela variante Delta estão aumentando em todo o país, com mais de 40 mil novos casos de Covid-19 por dia (contra 11 mil em junho).

A taxa de vacinação também está diminuindo em todo o país, caindo para cerca de 500 mil doses por dia, enquanto as hospitalizações atingiram níveis não vistos desde o início da primavera.

Vale recordar que o CDC simplificou suas diretrizes de uso de máscara para os totalmente vacinados há dois meses, dizendo que eles não precisavam usá-las ou praticar o distanciamento social.

A consequência? 52% dos americanos dizem que usam máscara regularmente em público, contra 84% em maio.

Agora, porém, a agência está revendo ativamente a questão do uso de máscaras e as políticas de saúde pública à medida que o vírus e a pandemia continuam a evoluir – muita coisa mudou desde 13 de maio, principalmente devido à variante Delta, muito mais transmissível, presente em 83% dos novos casos.

Inegavelmente, a volta das máscaras teria um efeito negativo sobre os ativos de risco.

Isso mostra que a doença ficará entre nós por muito mais tempo do que pensávamos, mesmo com a vacinação.

O movimento dos EUA, se confirmado, poderá ter desdobramentos sobre outros países que sequer flexibilizaram o uso de máscaras, como o Brasil. Não tem jeito.

Quer realmente virar a página da pandemia? Então temos que vacinar mais as pessoas.

💥️Fique de olho!

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As próximas semanas prometem ser agitadas com novos IPOs na Bolsa Brasileira.

Um deles é o da 💥ClearSale – empresa que oferece soluções antifraude para o e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas, telecomunicações e seguros, e foi pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital no Brasil.

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Lembrando que toda operação no mercado de renda variável possui risco e que, antes do investimento, recomenda-se a verificação se a aplicação é adequada ao seu perfil. Leia o Prospecto e os fatores de risco antes de investir.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

O que você está lendo é [Pré-mercado: Dialogar com a China se prova mais difícil do que o esperado].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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