CSN caminha para resolver um problema histórico: a sua dívida
Para se ter uma ideia, a empresa tinha intenção de encerrar em 2023 com dívida de R$ 15 bilhões (Imagem: Facebook/Companhia Siderúrgica Nacional)
A 💥️CSN (💥️CSNA3) 💥️reportou números robustos no segundo trimestre, na esteira do boom das commodities e dos preços recordes do 💥️minério de ferro no mercado internacional.
A siderúrgica lucrou R$ 5,5 bilhões no período, alta de 1136% ante o mesmo período do ano passado e 62% acima do esperado por analistas da 💥️Ativa Investimentos.
“A companhia apresentou ótimos números em todos os seus segmentos”, aponta Ilan Arbetman.
Além disso, a expressiva geração de caixa, favorecida principalmente pelo aumento no preço médio de seus produtos siderúrgicos e pelo avanço na cotação do minério de ferro, levou a companhia a ultrapassar sua projeção de alavancagem, encerrando o semestre em 0,6x dívida líquida/Ebitda e, portanto, abaixo da meta de 1x para o fim de 2023, “um feito impressionante, especialmente quando comparado ao histórico de mais de 7x”, observa o 💥️Inter.
O 💥️Itaú BBA também destacou a queda drástica da sua dívida líquida, um problema antigo da CSN.
A geração de caixa de R$ 5,3 bilhões fez com que a cifra caísse de R$ 20,5 bilhões entre janeiro e março para os atuais R$ 13,2 bilhões.
“Ficamos satisfeitos em ver a redução significativa de R$ 7,3 bilhões na dívida líquida no trimestre, auxiliado pela forte geração de caixa e pela venda de parte das ações da 💥️Usiminas (💥️USIM5)”, completa.
Para se ter uma ideia, a empresa tinha intenção de encerrar 2023 com dívida de R$ 15 bilhões.
Por outro lado, ressalta a Ativa, a companhia registrou aumento significativo de 48,2% nas despesas com vendas devido às despesas de distribuição de um volume 14% maior na comparação trimestral de minério de ferro no mercado externo.
Já a produção de minério de ferro no trimestre aumentou 25% no trimestre, ao passo que as vendas avançaram 11% na mesma base comparativa (Imagem: CSN/ Reprodução YouTube)
Outras linhas
O desempenho foi forte em todas as áreas, com a divisão de mineração (Ebitda aumentou 36% no trimestre) contribuindo 62% do Ebitda consolidado, após um aumento nos preços do minério de ferro e maiores volumes.
A divisão de cimentos, puxado pela demanda de pequenos consumidores e pelo ritmo do setor imobiliário, teve expansão de 23,6% na receita líquida na comparação trimestral.
“As melhores perspectivas para a demanda nos próximos trimestres (+6% até o fim de 2023) devem se traduzir em uma forte recuperação de preços, com espaço para crescimento. A natureza fragmentada do setor também oferece à CSN uma oportunidade de consolidar o mercado de cimento”, afirma Ilan Arbetman.
Não custa lembrar que a CSN estuda um IPO (Oferta Pública de Ações) para o seu setor de cimentos.
Já a produção de minério de ferro no trimestre aumentou 25%, ao passo que as vendas avançaram 11% na mesma base comparativa.
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